A John Deere está ampliando a participação no mercado de softwares agrícolas. A empresa está investido bilhões para criar máquinas inteligentes — como os tratores autônomos lançados neste ano — e otimizar o trabalho no campo, para tornar agricultura mais rápida e eficiente.
“Trata-se de fazer mais com menos”, disse John May, executivo-chefe da John Deere. De acordo com as projeções dele, 10% da receita anual da marca virá de taxas pelo uso de softwares até o fim da década.
Com sede em Moline, Illinois, a companhia faturou US$ 44 bilhões com vendas em 2021. Ela abastece cerca de 60% dos tratores de alta potência usados nos Estados Unidos e no Canadá. De acordo com o Wall Street Journal, há quase 20 anos, a empresa direciona os agricultores para um salto maior na tecnologia, que começou com um sistema de piloto automático em tratores e colheitadeiras. Atualmente, esse é um recurso-padrão em quase todas as grandes máquinas agrícolas da marca.
O mercado de softwares agrícolas
A companhia pretende conectar 1,5 milhão de máquinas em uma nuvem de dados até 2026. Os serviços oferecidos devem cobrir cerca de 200 milhões de hectares armazenando informações de diversas culturas, incluindo milhões de imagens de ervas daninhas que podem ser alvo de herbicidas.
Na esteira desse processo, a John Deere adquiriu a Bear Flag Robotics. Com sede na Califórnia, a startup transforma tratores mais antigos em veículos autônomos. O mercado de softwares agrícolas promete margens de lucros de 85%, enquanto as dos equipamentos giram em torno de 25%.
Contudo, alguns produtores ainda não confiam completamente na mudança. Walter Schweitzer, presidente do Sindicato dos Agricultores de Montana, se disse preocupado com o fato de que vincular ainda mais os equipamentos agrícolas ao software gerenciado pela Deere poderia dar à empresa maior influência sobre as operações nas lavouras. “Você está perdendo o controle dos dados e a propriedade das ferramentas”, disse.
Por outro lado, existem produtores que já reconhecem as vantagens dessa integração. Taylor Nelson, agricultor de Nebrasca, usa o sistema de orientação AutoTrac da John Deere em uma fazenda de quase 5 mil hectares. Ele disse que a aplicação feita com o auxílio dos softwares reduziu erros caros, como pulverizar um campo duas vezes com fertilizante. “Você pode usar essa tecnologia com trabalhadores menos experientes e ainda obter ótimos resultados”, explicou.
O “google” do campo!
A Bolsa de Chicago agradece as informações recebidas (8 meses antes de qualquer um) da tal “nuvem”.
A caipirada brasileira, que se acha sofisticada, fica com o capim do lado da boca… enquanto os “escarradores de fumo”, com ares jocosos, ficam com o grosso do dinheiro do fazendão brazilzilzil.
40% de TUDO que é feito no “agronegócio brasileiro” é de empresas estrangeiras aqui instaladas ou não.
Ou seja …o indice de nacionalização do fazendão brasil É MAIS BAIXO HOJE DO QUE NA ÉPOCA DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS,
É SÓ 55%….. desmentem eu ai….DUVIDO.
Sem chororô, mimimis ou indignação heim!
Usem isso para AUMENTAR O VALOR AGREGADO DO AGRONEGÓCIO PORR@@
Sou programador e já tive alguns clientes no ramo agrícola (grande parte em Mossoró, RN, grande pulo na minha carreira). O que diversas pessoas não sabem também, é que o Brasil é referência no desenvolvimento tecnológico no ramo agrícola. Conversei com diversos desses clientes e comentaram que havia muitos stands brasileiros na maior feira tecnológica agrícola do mundo, Agritechnica, que ocorreu na Alemanha alguns anos atrás. Foi incrivelmente satísfatório fazer parte do projeto, tem muito caso de engenheiro agrícola que sai do Brasil para estudar no exterior e retorna para cá, aprimora a tecnologia que eles viram no exterior e exporta essa tecnologia para eles.