Já faz um quarto de século que o mundo presenciou a primeira clonagem de um mamífero a partir de uma célula adulta — a ovelha Dolly. Se o animal estivesse vivo, completaria 25 anos nesta segunda-feira, 5. O experimento gerou uma série de debates sobre a relação entre ética, ciência e legislação.
Apesar de ter nascido em 5 julho de 1996 nos laboratórios do Roslin Institute, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, sob a coordenação do pesquisador Ian Wilmuth, a ovelha Dolly só teve seu nascimento anunciado na revista Nature em 27 de fevereiro de 1997. O animal foi o único exemplo de sucesso entre 277 tentativas fracassadas.
Dois anos depois, um estudo mostrou a tendência de a ovelha desenvolver formas de envelhecimento precoce. Em 2002, foi anunciado que Dolly estaria com uma doença pulmonar progressiva que, segundo alguns cientistas, seria um sinal de envelhecimento.
Em fevereiro do ano seguinte, aos 6 anos, Dolly foi abatida para evitar uma morte sofrida por causa de uma infecção pulmonar incurável. O corpo do animal foi empalhado e encontra-se exposto no Museu Real da Escócia, localizado em Edimburgo.
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