Ao menos 49 de marcas de queijo comercializadas no Brasil apresentam problemas, como presença de bactérias e excesso de sódio. É o que indica teste de qualidade cujo resultado foi tornado público no fim de semana.
A pesquisa sobre a qualidade — ou falta dela — no laticínio foi realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. De acordo com a entidade, que é popularmente conhecida como Proteste, as quase 50 marcas estão fora do padrão estabelecido pelas autoridades sanitárias do país.
Das 49 marcas reprovadas no teste de qualidade nesse sentido, 18 são de queijo coalho. Além disso, 16 produzem queijo ralado. Enquanto isso, nove fabricam gorgonzola. Por fim, há seis marcas de processado (para fondue).
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Conforme o site Metrópoles, a pesquisa da Proteste identificou, por exemplo, presença acima do permitido da bactéria Escherichia coli no queijo coalho das marcas Porto Alegre e SertaNorte. Consumido em excesso, esse tipo de bactéria pode provocar diarreia.
Em relação ao excesso de sódio, o teste revelou que o queijo coalho da empresa Três Marias tinha 159% a mais do que o declarado na embalagem. O queijo ralado Gran Romano tinha 76,6% de sódio, enquanto o gorgonzola da Cruzília tinha 94% e, por fim, o processado da São Vicente registrou 36,6% a mais da substância.
As marcas de queijo do Brasil com excesso de sódio
Confira, abaixo, a lista das marcas de queijo que foram reprovadas no teste da Proteste por causa de excesso de sódio. A saber, a legislação brasileira permite até 20% da substância nesse tipo de produto. Por ora, não há a totalidade dos produtos com problemas com bactérias.
- Queijo coalho
Três Marias – 159%.
Godam – 132%.
Sol Brilhante – 87%.
Crioulo – 67%.
Puranata – 61%.
Scala – 57%.
Pedra Selada – 56%.
Tirolez – 37%.
Brasel – 36%.
Quatá – 27%.
Président – 21%.
- Queijo ralado
Gran Romano – 76,6%.
Regina – 51,5%.
Relíquia – 44%.
Gran Mestri – 40,3%.
Itambé – 22,3%.
- Gorgonzola
Cruzília – 94%
Vigor – 80%
- Processado (para fondue)
São Vicente – 36,3%.
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oi
Além de tudo que disseram acima e abaixo, o queijo no Brasil está mais caro por quilo do que a PICANHA.
Nem os industrializados se salvam. Se qualquer um de nós for visitar um supermercado na França (mesmo que os queijos sejam industrializados e controladíssimos) o preço deles é 1/4 MENOR doque os nossos .
VERGONHA.
O excesso de E. Coli reflete problemas de higiene no manejo do produto, mas até certos limites não chega a causar grandes problemas. Já o sódio elevado, para muitas pessoas é inaceitável, porque desinforma portadores de várias doenças com consequências muito indesejáveis para a saúde.
Independentemente da decisão que outros venham a tomar eu já tomei a minha. Terei mais cuidado com as marcas que consumo, especialmente com o ‘peso’ do marketing.
É complicado; quase 100% dos produtos fora dos limites toleráveis em algum elemento.
Não sei ao certo o que se passa com a cultura do brasileiro.
Por ocasião da pandemia se obrigou a uma máscara cujas malhas eram no mínimo 400 vezes maiores do que as dimensões do vírus; e se achou protegido.
Entretanto, nos alimentos do dia a dia, em princípio, a anos que os limites toleráveis de alguns ingredientes não são respeitáveis; mas, tudo bem, vamos em frente.
Parece que o importante é ficarmos no limbo!!!