O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou na última sexta-feira, 1º, um comunicado que aponta as fragilidades da nota técnica do Ministério da Saúde sobre o limite temporal para a realização de abortos no país.
O documento já havia sido revogado pela ministra da Saúde do governo Lula, Nísia Trindade, na quinta-feira 29. No entanto, diante do impacto do tema, o CFM solicitou à pasta a inclusão da instituição no debate e na elaboração dessa e de outras normas que interfiram na atuação médica.
Com isso, o órgão pretende “preservar a eficácia, a segurança e a qualidade da prática médica no atendimento à população”.
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Em sua nota, o conselho destaca que o texto do governo autorizava a condução de abortos nos serviços de saúde até mesmo em bebês integralmente formados e prontos para o nascimento. Dessa forma, estabelecia que a interrupção da vida se daria pelas mãos do médico.
“Isso transformaria o infanticídio em ato médico, o que é inadmissível”, criticou a autarquia.
Atualmente, a interrupção da gravidez no Brasil é permitida em três casos: estupro, risco de morte da mãe e feto anencéfalo. Conforme a pasta, Nísia decidiu suspender a nota técnica porque o documento “não passou por todas as esferas necessárias” nem pela consultoria jurídica da pasta.
Confira a nota do CFM na íntegra:
“O Conselho Federal de Medicina (CFM) vê como prudente a revogação pelo Ministério da Saúde da Nota Técnica (NT) Conjunta n° 02/2024, publicada em 28 de fevereiro, que pretendia eliminar o limite temporal para realização de abortos no País e, assim, estabelecia que a cessação da vida se daria pelas mãos de um médico.
Afirmando que o Código Penal não prevê qualquer limite de tempo gestacional para realização dessa conduta por médico, o texto autorizava a condução de abortos nos serviços de saúde do País até mesmo em bebês integralmente formados e prontos para o nascimento.
Em última análise, a NT n° 02/2024 transformava o infanticídio em ato médico, o que é inadmissível. fetal”. Definindo esta última como sendo o “potencial do feto sobreviver fora do útero após o nascimento, natural ou induzido” a NT distorce sua definição técnica, que passa por critérios de avaliação médica, ao afirmar que a “a viabilidade é um conceito dinâmico/mutável, sujeito a variação de interpretação de acordo com as características individuais e regionais, incompatível com a fixação de um prazo certo inicial e/ou final para se garantir o direito ao abortamento da pessoa que busca os serviços de saúde”.
Como afirma o manual de Atenção Técnica para Prevenção, Avaliação e Conduta nos Casos de Abortamento, publicado pelo Ministério da Saúde em 2022, diretrizes médicas consolidadas definem que a prematuridade é viável a partir da 22ª semana gestacional.
Também chama a atenção desta autarquia e de toda a categoria médica o fato de um documento deste calibre, com repercussão técnica nos serviços de saúde e que versa sobre assunto tão relevante e ainda controverso do ponto de vista social e jurídico, tenha sido publicado sem o conhecimento da ministra Nísia Trindade, conforme cita o Ministério da Saúde em Nota à Imprensa em 29/02/2024.
Isto posto, o CFM solicita ao Ministério da Saúde sua inclusão no debate e na elaboração de normas que interfiram na atuação médica visando contribuir com subsídios técnicos, legais e éticos a fim de preservar a eficácia, a segurança e a qualidade da prática médica no atendimento à população brasileira.”
Mulher abortada!
“Aquele que decide sobre aborto, está vivo”
Ronald Reagan
Tomando cuba-libre, fumando Havana e vendo o Jornal Nacional.
Canalhas, tanto o Molusco quanto a Nísia.
PTralhas criminosos.
Crime hediondo de inocente, indefeso e sem culpa, que faz tudo para vir ao mundo. Parlamentares, façam leis severas que punam esses descalabros. Chega de monstros!
Nísia continua ministra por quê?
A ministra não tomou conhecimento? Si demonstra a administradora inepta que é. A responsabilidade continua dela. Se tivesse um mínimo de ética teria pedido demissão.
E o genocida é Bolsonaro. Cadê a vacina contra a dengue que está assolando o país? Isso sim é competência dessa ministra da saúde que é muito menor do que o cargo que ocupa? Quem deu a ela poderes pra legislar sobre o aborto?
Demônios, simples assim!!
O médico pode se negar a cometer tal ato em qualquer tempo. Não há como obrigar alguém cometer tal assassinato.
Segundo esses criminosos, a execução sumária dessas crianças, seria apenas para casos graves de má formação genética. Na Alemanha Nazista, os colegas de então desses criminosos atuais deste desgoverno, eliminavam esses seres já até na fase adulta, sob as diversas desculpas. Alguém ainda duvida que este desgoverno tenha inclinações nazi-fascistas? Lembrem-se sempre da expressão: “Acuse-os do que você é”…
O médico nazista Joseph Mengele, diante desse desgoverno criminos atual, seria hoje considerado apenas um estagiário. Eles nem deixam esse seres nascerem, simples assim.
Lula isso sim é genocidoo, seu traste.
Governo nefasto , criminoso.
Este cara, lula, e sua turma de malucos, têm que ser internados num “hospício de segurança máxima”…..
Esse desgoverna representa as trevas!
Depois o Bolsonaro que era genocida