O policial militar Paulo Rogério da Costa Coutinho, acusado de furtar uma orquídea e também abandonar o posto de serviço no quartel, em São Paulo, alegou, nesta semana, que não cometeu os crimes. Ele também afirmou que sofre preconceitos por causa de suas tatuagens.
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“Sempre fui perseguido”, disse o soldado ao portal g1. “Um comandante da PM me chamou na sala dele e disse para eu parar de fazer tatuagem. Eu respondi que não porque estava amparado pela lei.”
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O policial ainda disse que as acusações contra ele surgiram em 2021 e 2022. No ano passado, ele trabalhava na jardinagem do quartel. Coutinho contou que retirou a orquídea para colocar em outra área.
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“Estou sendo totalmente injustiçado”, afirmou. “É uma perseguição absurda. Por causa de uma planta que tirei de lugar e nem saí do quartel. Não deu tempo de plantar a orquídea. Disseram que foi encontrado no extintor, mas não tem vídeo disso.”
De acordo com Coutinho, a acusação de abandono de posto ocorreu há dois anos, quando ele fazia a segurança do Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista, e teve de ir ao banheiro. “Fui muito tietado, quiseram tirar fotos, e acusaram que demorei para voltar”, alegou o policial.
“Demolidor” nas redes sociais
Paulo Rogério da Costa Coutinho tem mais de 52 mil seguidores em sua página pessoal no Instagram. Além disso, ele tem quase 8 mil inscritos em seu canal do YouTube. Nas plataformas digitais, onde se apresenta como “Demolidor”, o soldado mostra sua rotina de trabalho na Polícia Militar de São Paulo e também sua vida pessoal.
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