Assassino que abriu fogo em escola alega ter sofrido homofobia

O adolescente de 16 anos apreendido por atirar em alunos na Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo, disse ao advogado que tomou a atitude na tentativa de resolver o bullying e a homofobia que supostamente sofria.

Uma aluna de 17 anos morreu e outras duas foram baleadas. O atirador é aluno do 1º ano do ensino médio do colégio. Ele foi preso pela PM e levado para o 70º DP de Sapopemba.

De acordo com o advogado, o jovem não aguentava mais as supostas agressões homofóbicas e resolveu pegar escondido do pai uma arma de fogo e levar para o colégio.

O adolescente teria sofrido bullying, e as agressões teriam aumentado a partir do momento em que ele começou a usar roupas femininas.

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O advogado alegou que a mãe do atirador chegou a registrar um boletim de ocorrência a respeito de agressões sofridas em outra escola. 

Aluna morta havia começado um curso novo

A avó da estudante Giovanna Bezerra, de 17 anos, morta no ataque, disse que a adolescente estava feliz porque havia começado um curso novo no período da tarde.

“Nunca esperava, mas todo mundo já sabia que iria acontecer alguma coisa nessa escola, porque há muito tempo estão falando que estava tendo ameaça lá”, disse a avó. 

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Segundo a polícia, a arma era registrada e estava regular. O pai está sendo procurado. O autor do ataque afirmou na delegacia que aprendeu a usar armas no YouTube.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o atirador entra em uma sala de aula, cheia de alunos, e efetua disparos.