Apontado pela Justiça como o responsável pelo tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC), Donizete Apolinário da Silva, o Prata, foi morto a tiros na noite deste domingo, 25. O crime ocorreu na cidade de Mauá (SP).
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Uma câmera de segurança mostra o momento do assassinato. Na imagem, é possível ver um carro Peugeot SW 207, de cor preta, se aproximando de Prata. Um dos ocupantes do veículo saca uma arma e efetua os disparos contra o traficante. A mulher dele, de 29 anos, e uma enteada, de 10, ficaram feridas.
Prata e a família haviam saído de uma comemoração de chá de bebê, na Vila Falchi. No momento, caminhavam em direção a um veículo Honda, modelo HRV, que estava estacionado.
Entenda a crise dentro do PCC
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o assassinato de Prata tem relação com o racha que ocorre dentro do PCC.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse em entrevista ao portal UOL que há uma rebelião interna no PCC.
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Ele também disse que a organização criminosa enfrenta sua pior crise, em 30 anos de existência. Gakiya investiga o PCC desde 2006.
O conflito no PCC começou em 2012
O promotor explicou que o conflito na facção teve início em 2012, na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, no interior paulista.
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A situação piorou, quando, em 15 de fevereiro, um comunicado circulou em grupos de WhatsApp de integrantes do PCC. Tratava-se de um aviso de exclusão e a morte de Roberto Soriano, o Tiriça; Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka; e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho. Os três são membros da alta cúpula da facção criminosa.
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Segundo o portal UOL, o comunicado diz que o motivo da exclusão dos três seria traição. Isso ocorreu porque Marcola teria sido acusado pelo trio de ter chamado Tiriça de “psicopata”.
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A fala de Marcola foi gravada em agosto de 2023, por meio de áudio de uma conversa dele com um policial penal no banho de sol.
O áudio foi usado no júri que, em 25 de agosto de 2023, condenou Tiriça a 31 anos de prisão, pelo assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo.
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A vítima trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). Ela foi morta a tiros na cidade de Cascavel (PR), em maio de 2017.
Se a moda pega, vamos testemunhar disputas violentas de “púdê” entre os esquerdopatas.
Assistindo as entrevistas do Marcola, todos os livros que ja leu e as suas filosofias, entendemos que nao estamos lidando com um bobo alegre. Tem uma entrevista que é impressionante, coloca a nossa sociedade desnuda e sem saida. A sociedade tem exatamente aquilo que criou, e nao adianta reclamar porque quem ja foi dominado tem que ficar mudo.
que se matem, os que sobrarem entrega pra ROTA
Bolsonaro que se cuide. Vao jogar essa também na conta dele.