Em boletim de ocorrência feito na terça-feira 5, amigos do jogador Luan contaram que um dos agressores que invadiram o motel na noite anterior estava armado.
Na madrugada de segunda-feira para terça-feira, o jogador do Corinthians foi agredido enquanto participava de uma festa, na zona oeste de São Paulo.
Na ocorrência, dois amigos que estavam no local com o jogador disseram que ouviram uma pancada na porta. Em seguida, sete pessoas entraram no quarto e ameaçaram o meio-campista com frases, como “vou matar o Luan”, “vou matar vocês” e “aqui é da gaviões”.
Eles revelaram que um dos integrantes da torcida organizada portava uma arma de fogo, que, em seguida, foi apontada para as pessoas que estavam presentes.
O grupo de amigos explicou que, quando desceram para o estacionamento em busca de ajuda, deram de cara com mais integrantes da torcida organizada Gaviões da Fiel, que não pararam de xingar nem intimidar Luan.
As testemunhas disseram que ouviram fogos de artifício na parte externa do motel. Durante a queima de fogos, os agressores foram embora do local.
Os amigos contaram ainda que perguntaram sobre a invasão à administração do motel, que disse ter sido abordada por indivíduos armados. Eles queriam saber o quarto onde o atleta estava.
A reportagem do portal UOL não confirma como os invasores encontraram o local da festa e se o jogador prestará queixa depois do ocorrido.
Daniel José Orsomarzo, delegado representante da Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte, alegou já ter identificado os agressores do jogador.
Entenda o caso
Criminosos disfarçados de torcedores invadiram um motel na madrugada de terça-feira 4, na Barra Funda, em São Paulo. Ali deram socos e pontapés em Luan, do Corinthians.
Conforme apuração do site globoesporte.com, os “infiltrados” foram ao local e conseguiram encontrar o jogador dentro de um dos quartos.
Luan estava acompanhado de cinco colegas e quatro mulheres. Conforme os relatos, o jogador do Corinthians foi tirado à força do quarto.
Segundo a coluna de Cosme Rímole, do portal R7, a direção do clube já sabia que as “torcidas” organizadas estavam controlando o movimento dos atletas à noite e os teria avisado para “evitarem se expor”.
Segundo o jornalista, o motel acionou a polícia, mas não se pronunciou sobre o caso.