A estatal Eletrobras e sua subsidiária Eletronorte receberam aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para levar adiante o plano de erguer três grandes hidrelétricas na Bacia do Rio Tapajós, na Amazônia, uma das áreas mais preservadas da região.
Nesta semana, a agência aprovou o pedido das estatais de elaborar os estudos de viabilidade técnica e econômica das usinas de Jamanxim, Cachoeira do Caí e Cachoeira dos Patos, hidrelétricas que somariam mais de 2,2 mil megawatts, o suficiente para abastecer mais de 3 milhões de famílias.
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Os levantamentos poderão ser realizados até 31 de dezembro de 2023. Há mais de dez anos, a Aneel recebe pedidos para estudar a construção dessas usinas na Amazônia, mas estas nunca foram viabilizadas.
Eletrobras e Eletronorte estão no “Consórcio Tapajós”, criado para viabilizar essas hidrelétricas que, há mais de uma década, não saem do papel devido aos possíveis impactos sobre áreas de conservação e terras indígenas.
O resultado de tentativas frustradas nos últimos anos acabou por esvaziar o próprio consórcio. O que hoje se resume a uma parceria estatal trazia, até meados de 2017, nomes de companhias francesas como a Electricité de France e a GDF Suez Energy Latin America (atual Engie), além de companhias nacionais como Neoenergia, Copel e Cemig. Essa formação ainda consta no documento da Aneel da aprovação.
Todas estavam reunidas com o propósito de erguer o maior complexo hidrelétrico do País no meio da Amazônia, o qual incluía outras duas usinas, São Luiz do Tapajós e Jatobá, as maiores. O Ibama, ainda em 2016, arquivou o processo de licenciamento de São Luiz, devido ao impacto direto a terras indígenas, o que é proibido por lei.
Nenhuma dessas usinas foi viabilizada, e o consórcio perdeu o interesse dos membros privados, que cansaram de gastar dinheiro com projetos frustrados. Foram nada menos que R$ 130 milhões injetados em pilhas de estudos.
Desde 2013, nenhum projeto hidrelétrico de médio ou grande porte foi licitado pelo governo federal, devido à complexidade ambiental.
O governo já possui o inventário de cada rio, com a capacidade de geração de cada usina, mas basicamente todas as propostas incluem a criação de reservatórios que alagariam grandes áreas protegidas.
O que dizem as estatais
Questionada, a Eletrobras afirmou em nota que, “do ponto de vista técnico, a bacia do rio Tapajós guarda um relevante potencial hidrelétrico, com elevada capacidade natural de regularização das vazões do rio ao longo do ano” e que os estudos das novas usinas “ainda necessitam de ações governamentais”.
A Eletronorte afirmou que “todos os projetos são viáveis tecnicamente e trariam grandes ganhos para a população brasileira, por serem empreendimentos de energia limpa, renovável e de custo potencialmente inferior ao de outras fontes de geração”.
Com informações do Estadão Conteúdo
Os índios como sempre, representando um atraso para o país, estes são os maiores latifundiários do mundo. Mas é comum vê-los circulando de caminhonete, com Apple watch e iPhone, mas sabemos que são manipulados pela esquerda e por alguns órgãos do próprio governo.
aposto um Chicabom (picolé) que algum puxadinho do PT vai ao STF pedir para cancelar os estudos – e aposto mais Chicabom que o STF vai atender à pelegada.
Eu prefiro a energia nuclear.
O Brasil JÀ desenvolveu, ao longo de 40 anos, TODA A TECNOLOGIA, desde a mineração, processo purificação, enriquecimento, confecção de pastilhas e REATOR NUCLEAR de 10-40 MW de potencia, que dá para abastecer totalmente cidades de 20 à 80 mil habitantes.
TUDO COM TECNOLOGIA BRASILEIRA!
Agora precisamos de escala de produção para construção de 50-100 reatores.
São pequenos e fáceis de controlar e pará-lo caso aconteça algum problema. São mais seguros que BARRAGENS.
O mundo hoje entendeu e estão desativando grandes reatores nucleares como ANGRA e partindo para os pequenos…e o BRASIL já tá na frente…só falta o inccentivo governamental.
Enquanto Angra 3 já esta custando 30-40 BILHÕES DE REAIS… esse LABOGENE Reator… custaria em torno de 1 bilhão de reais com tudo pronto e gerando energia.
Eu só fico imaginando a extensão dessa barragem para formar a represa. Achar uma topografia favorável para isso naquela região, imagino eu, pode até ser que exista, para fazer uma barragem relativamente curta e que retenha uma quantidade razoável de água para regularizar um rio desses, vai ser bem difícil, naquelas paragens. A opção mais viável, será usinas nucleares, com reatores de última geração, o resto é jogar conversa fora. E dinheiro dos contribuintes também.
Uma usina nuclear pode ser instalada em qualquer lugar, de preferência até próxima dos pontos de utilização e desde que haja água em quantidade suficiente para refrigeração dos reatores. E no caso em tela ainda me esqueci de falar sobre as condições geotécnicas que devem se alinhar às topográficas já referidas, as coisas só complicam. Como também as ambientais.