A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exigirá que os laboratórios avaliem a eficácia da vacina contra a nova variante da covid-19, a Ômicron. O ofício foi enviado nesta quarta-feira, 1º, para as instituições que possuem imunizantes aprovados no país: Pfizer, Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Janssen.
Em nota, a agência informou que está trabalhando ativamente com os reguladores internacionais para possibilitar uma atuação mais rápida diante de possíveis impactos da Ômicron em vacinas contra o coronavírus.
“A Anvisa exige, para as vacinas autorizadas, que os desenvolvedores monitorem e avaliem o impacto das variantes na eficácia e na efetividade dos imunizantes”, diz o texto. “É preciso observar, porém, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise.”
A agência espera que os dados das avaliações inicias estejam disponíveis nas próximas semanas.
Ômicron, a nova variante
A Ômicron, também chamada de B.1.1529, foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro deste ano pela África do Sul. De acordo com a OMS, a nova variante apresenta um grande número de mutações — o dobro do verificado na variante Delta, por exemplo.
Nesta terça-feira, as autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a nova variante estava presente na Holanda em 19 de novembro — uma semana antes de a OMS classificá-la como preocupante.
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Vão dizer que é de 99,99% até começar surgir os casos e a eficácia vai caindo.