Anvisa nega importação da Sputnik V ao identificar falhas

Agência reguladora apontou a existência de adenovírus replicante na vacina russa, que traz riscos à saúde

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Produto é desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia
Produto é desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia | Foto: Adriana Toffetti/Estadão Conteúdo

Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido de autorização excepcional para a importação da vacina russa contra a covid-19 Sputnik V. Os diretores da autarquia informaram que faltam dados técnicos para verificar a segurança e a eficácia do imunizante. Os cinco diretores da Anvisa seguiram a recomendação da área técnica da entidade, que identificou diversas “incertezas”. Desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, a mercadoria ainda não foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou pela Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA), dos Estados Unidos. Apenas Argentina e México utilizam-na.

Nos lotes analisados, pesquisadores identificaram a presença de adenovírus replicante (com capacidade de reprodução no corpo humano), que traz riscos à saúde. Conforme os cientistas da Anvisa, o patógeno pode levar desde a infecções variadas até à exacerbação da resposta imunológica. “Jamais permitiremos que milhões de brasileiros sejam expostos a produtos sem a devida comprovação de qualidade, segurança e eficácia ou, minimamente, diante da grave situação que atravessamos, que haja uma relação favorável risco-benefício”, declarou Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, na noite da segunda-feira 26, ao salientar a competência dos profissionais da agência.

Leia também: “A supervacina”, reportagem publicada na Edição 39 da Revista Oeste

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8 comentários Ver comentários

  1. Não importa se não foi aprovada na Europa ou nos EUA ou em nenhuma parte do mundo, o importante é que o doutor Lewandovski já deu seu parecer favorável à importação. O médico juíz salvador do brasil ataca de novo.

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