A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira, 26, um projeto de lei que flexibiliza o uso de máscaras ao ar livre no Estado. O texto será encaminhado ao governador Cláudio Castro, que pode sancioná-lo ou vetá-lo em até 15 dias.
O texto-base da proposta, aprovado em votação simbólica pelo plenário, é de autoria do deputado estadual André Ceciliano (PT), presidente da Casa, e modifica uma lei de junho do ano passado que determinou a obrigatoriedade do uso das máscaras durante a pandemia de covid-19.
Durante a sessão na Alerj, parlamentares contrários à flexibilização tentaram incluir um destaque ao projeto estipulando que a flexibilização só ocorresse depois de 80% da população do Estado estar totalmente vacinada contra a covid-19. A proposta foi rejeitada por 48 votos a 13.
“Nós estamos respeitando a ciência. Já é hora. Vamos continuar mantendo [o uso de máscaras] em locais fechados e sempre ouvindo a Secretaria estadual de Saúde. Eu disse e repito: nós ainda continuamos acreditando na ciência. A política, nesse caso, não vai intervir”, afirmou Ceciliano.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio prepara uma nota técnica que vai definir os patamares mínimos para a liberação do uso do equipamento de proteção facial. A cidade do Rio de Janeiro chegou hoje à marca de 65% de sua população totalmente vacinada contra a covid-19.
Mas é isso mesmo, a abertura tem que ser lenta e gradual. Um verdadeiro ritual de hipocrisia. Um outro ali de Brasília, disse solenemente que irá liberar o uso de máscaras apenas ao ar livre… Ah, que notícia importante!
Respeito a Ciência, não a ciência ditada por política. Ainda assim, é preciso convir que nenhuma Ciência é exata não obstante seus progressos. O raciocínio é lógico. Aristóteles puro. Claro, até o velho Aristóteles tem seus opositores. Mas, se houve “progresso” é porque não era exato antes. E, na verdade, a História ensina que a Ciência é um eterno desdizer de si mesma. Infelizmente, a proliferação de títulos acadêmicos e a exigência de originalidade nas teses de doutorado acabou por fomentar a fabricação de ideias que nem chegam a ser empíricas e jamais são “pesquisadas” quanto à própria seriedade dos elementos-base. Desculpem pela verborragia. Só queria dizer que barrar a discussão em nome da Ciência é barrar o seu próprio progresso.
Concordo literalmente com você Soniascf, o método científico está sempre em mutação, ele nunca foi fixo como num “manual de instrução”. Mas esses cientistas de quinta categoria que foram financiados pela esquerda para servirem de militantes políticos, inculcaram na cabeça ôca desses políticos também de quinta categoria que a ciência é algo justamente o contrário do que você relatou de forma brilhante. Vou falar apenas de dois casos muito conhecidos: A lei da Gravitação Universal de Isaac Newton, onde ele colocou uma constante na fórmula, para fechar as contas, a chamada “constante cosmológica” e que muito tempo depois foi derrubada por Einstein que dizia que a atração dos astros era função apenas da curvatura do espaço-tempo e que foi confirmada quase cem anos depois. Mas antes disso foi muito combatido, por contradizer o mestre Isaac Newton. Enfim, isso é a ciência verdadeira, sempre mudando ao longo do tempo.