O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, participou nesta quinta-feira, 29, de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado que durou cerca de quatro horas. Ao responder a perguntas dos parlamentares, o ex-chefe da Casa Civil negou que haja politização nas Forças Armadas e cobrou mais recursos destinados à Defesa.
“Não existe politização nas Forças Armadas. Isso aí é uma ideia equivocada. Houve a troca dos comandantes, por uma questão até de antiguidade. Os civis normalmente não entendem muito a questão da antiguidade, mas isso para nós é muito importante”, afirmou Braga Netto.
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Sobre a falta de recursos do Orçamento para a pasta, o ministro disse que houve uma diminuição em função do cumprimento do teto de gastos. “Se os senhores me falarem: ‘ministro, me cite o problema da Defesa’. O problema da Defesa é exatamente recurso, porque capacidade, profissionalismo, tudo isso nós temos. Falta o recurso para implementar”, avaliou.
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Braga Netto também foi indagado a respeito das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a possível atuação das Forças Armadas para garantir o direito de ir e vir dos brasileiros, em meio às medidas de restrição da circulação de pessoas decretadas por prefeitos e governadores. Na ocasião, Bolsonaro usou os termos “o meu Exército” e “o nosso Exército” algumas vezes — e foi criticado por opositores.
“Eu posso colocar uma posição minha. Quando nós falamos ‘o meu Exército’, não é só o meu, é o meu, é o seu, é o nosso Exército. É o Exército de todos os brasileiros”, afirmou. “Então, eu acredito que quando o presidente fala, ele está se referindo a ele próprio, como qualquer brasileiro deve se referir.”
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Vamos para com essa palhaçada. Então eu digo, o meu exército está pronto para restabelecer a Lei e a Ordem no país, aviltadas que são por políticos e um STF, imundos.