Na segunda-feira 20, o Ministério da Saúde anunciou a doação de mais de 10 milhões de vacinas para países pobres. A entrega dos imunizantes contra a covid-19 será realizada por meio do consórcio internacional Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde.
A ideia dessa contribuição veio da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (MS), no início de dezembro. Ao ouvir a notícia da doação, o secretário estadual de Saúde do Estado, Geraldo Resende, comemorou.
“Na oportunidade, mostramos ser imprescindível a doação de doses disponíveis de vacina contra a covid-19, principalmente aos países vizinhos do Brasil”, disse Resende. “No caso de Mato Grosso do Sul, especificamente para o Paraguai e a Bolívia, por se encontrarem com baixa cobertura vacinal, naquela época abaixo de 50%.”
O secretário ainda falou sobre o principal objetivo da proposta. “A ideia é diminuir a transmissão da covid-19 nas regiões fronteiriças do território nacional, bem como reduzir um eventual impacto da variante Ômicron nos serviços de saúde das regiões”.
A medida provisória para autorizar o repasse já foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
A doação de vacinas pode aumentar
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a pasta pretende doar mais 20 milhões de doses “em breve”.
“Guiados pelo princípio da solidariedade, favoreceremos operações junto ao mecanismo Covax, de forma a permitir que as vacinas cheguem àqueles que mais necessitam”, afirmou Queiroga.
De acordo com o ministro, essas contribuições não vão comprometer a imunização da população brasileira.
