A passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, que trouxe junto com ele chuvas de granizo e rajadas de vento, provocou estragos consideráveis no Estado. Na quarta-feira 12 houve registros de casas danificadas e suspensão de aulas das redes pública e privada de várias áreas.
Desde o início da previsão meteorológica, que indicava a formação de mais um ciclone, equipes da Defesa Civil gaúcha contavam com medidas de prevenção, preparação e mitigação quanto ao evento. Isso, contudo, não foi o suficiente.
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Segundo os alertas vindos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), durante a tarde foram registrados volumes de chuva superiores a 60 milímetros por hora e ventos que passavam dos 100 quilômetros por hora. Além disso, houve grandes quantidades de granizo por toda a área do Rio Grande do Sul e em toda a faixa do litoral de Santa Catarina.
As coordenadorias municipais de Proteção e Defesa Civil já reportaram alguns danos relacionados à queda de granizo, a vendavais e enxurradas. As equipes dos dois Estados seguem com atuação em apoio às comunidades atingidas.
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Segundo o boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a orientação é que as pessoas se protejam, busquem informações e sigam as orientações — especialmente quem mora em áreas de risco, como nas proximidades de rios e em encostas.
Estragos causados pela passagem do ciclone e pela chuva de grazino no Rio Grande do Sul
Imagens publicadas nas redes sociais mostram os estragos causados pela passagem do ciclone extratropical por parte do Sul do país. Em alguns pontos, o asfalto próximo do córrego que corta a cidade de Porto Alegre cedeu e impossibilitou o tráfego.
Neste outro vídeo, é possível ver como ficou o entorno do estádio Beira Rio, do Sport Club Internacional. A água subiu tanto que carros comuns, de passeio, não conseguiam passar. Válido pela segunda rodada da Copa do Brasil, o jogo do Grêmio quase foi adiado em decorrência do excesso de chuva. A drenagem do gramado não deu conta de tanta água.
No litoral gaúcho, a ressaca dos oceano também causou estragos. Na Praia do Laranjal, em Pelotas, o mar subiu tanto, além do nível normal, que invadiu a pista e não permitiu aos motoristas seguirem o trajeto; situação que já era esperada. Em decorrência da formação do ciclone extratropical, a Marinha avisou que ondas de até 4,5 metros de altura poderiam ser registradas.
Ainda segundo o Inmet, o alerta vermelho, o maior na escala, só deve terminar no início da tarde desta quinta-feira, 13. Contudo, há possibilidades da permanência de medidas de prevenção nos próximos dias.
” Escolas suspensas “, Guzzo? Tá certo que no texto corrigiram, mas a chamada, que é o chamamento para despertar o interesse do leitor é um absurdo, em se tratando da Oeste.