Suspeito de assassinato, o cônsul alemão no Rio de Janeiro, Uwe Herbert Hahn, presta depoimento neste domingo, 7. A audiência de custódia será realizada no presídio de Benfica, onde um juiz vai apreciar as circunstâncias do flagrante. Hahn foi preso em flagrante no sábado 6, suspeito da morte de seu companheiro, o belga Henri Maximillen Biot, de 52 anos.
A audiência pretende apurar se a prisão é legal, se foram respeitados os direitos do custodiado, se ele teve direito a chamar advogado, entre outras questões levadas em consideração no momento da prisão. Biot foi encontrado morto na noite de sexta-feira 5, na cobertura onde o casal morava, no bairro de Ipanema, área nobre na zona sul do Rio de Janeiro.
Na noite de sexta-feira, Hahn chamou a polícia, informando aos socorristas e policiais que Biot teve um mal súbito, sofreu uma queda e bateu a cabeça. No entanto, o corpo da vítima apresentava múltiplas lesões. Após a perícia, a Polícia Civil concluiu, preliminarmente, que a causa da morte foi um traumatismo na nuca. “A gente entende que a versão dele é incompatível com as provas produzidas pela perícia. A delegada Camila Lourenço, da 14º Delegacia, responsável pelo caso, entende que era o caso de autuação em flagrante”.
Vítima e suspeito de assassinato moravam juntos
Hahn e Biot viviam há 23 anos e moravam, atualmente, em uma cobertura no bairro de Ipanema, zona sul carioca. Camila Lourenço informou que o caso será conduzido pela própria DP e não irá para a Delegacia de Homicídios. “O caso foi apreciado pela 14 DP. Ele foi autuado em flagrante, pelo crime de homicídio. A Delegacia de Homicídios ficou fora dessa investigação”.
Uma perícia complementar foi realizada no apartamento do casal e testemunhas prestaram depoimento. Uwe Herbert Hahn foi abordado por policiais quando estava no Instituto Médico-Legal para fazer a liberação do corpo do companheiro e seguiu para a delegacia.
A delegada está convicta que o diplomata, suspeito do assassinato, foi quem matou o marido. “Com certeza. Eu costumo dizer que o laudo pericial do cadáver também fala. Ele grita as circunstâncias da sua morte”, afirmou Camila Lourenço. O laudo pericial constatou diversas lesões por todo o corpo, decorrentes de ações contundentes, lesões compatíveis com espancamento, com pisadura, com emprego de instrumento cilíndrico, lesões na região anal, no rosto, na cabeça. Em princípio, o que determinou a causa da morte foi o traumatismo encefálico na região próxima da nuca.
Suspeito de assassinato deu versão ‘fraca’
Segundo a delegada, as conclusões da necrópsia e do laudo pericial estão na contramão da versão do cônsul. “A versão dele é muito frágil, é fantasiosa, é repleta de lacunas. Então, de forma muito segura, eu concluí pela existência de um homicídio”. A delegada assegurou que Uwe Herbert Hahn agiu sozinho. Explicou que foram encontradas muitas cartelas de medicamento ansiolítico no apartamento, o que sinalizava consumo em abundância e indicava que a vítima estava dopada, “o que tirou a possibilidade de qualquer resistência”
Depois que assisti ao documentário “Entre Lobos”, da Brasil Paralelo, entendi perfeitamente para que serve, infelizmente, a tal audiência de custódia. Subterfúgio para impunidade.
Esse alemão é apenas + uma vítima da sociedade. Um incompreendido.
BlCHIClDIO
Logo vão aparecer os justiceiros do politicamente correto para inocentá-lo. Devido ao seu estilo de vida, ele está do lado “certo”. Portanto é só um coitadinho inocente.