Apesar das semelhanças sanitárias, os efeitos econômicos são piores para os argentinos
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O número de casos confirmados da covid-19 na Argentina chegou a uma proporção praticamente igual a do Brasil. Desde o início da pandemia até a última segunda-feira, 19, mais de um milhão de pacientes testaram positivo para a doença no país vizinho. A quantidade de contaminados representa cerca de 2,2% dos 45 milhões de argentinos que vivem no país, enquanto no Brasil a proporção de casos representa 2,4% dos 212 milhões de habitantes.
Confira a evolução da covid-19 no Brasil e no mundo
Diferenças na economia
Apesar das semelhanças sanitárias, os argentinos estão sofrendo mais com a pandemia — ao menos do ponto de vista econômico. O governo impôs uma quarentena radical e proibiu demissões. O resultado é uma indústria nacional que mês a mês reduz em volume de produção e uma inflação de preços que, neste ano, já acumula 18%.
Leia também: “O populismo pobre da Argentina”, reportagem publicada na edição n° 31 da Revista Oeste
Ao mesmo tempo, a economia brasileira dá sinais de retomada do crescimento. O Índice de Confiança do Comércio medido pela Fundação Getúlio Vargas subiu pelo quinto mês consecutivo em setembro. Essa mesma instituição também verificou que a pobreza entre os brasileiros está em seu menor nível. Nos primeiros 14 dias de outubro, a Bovespa registrou saldo de investimentos estrangeiros.
Lá não tem um GOVERNO Central como o de Jair MESSIAS BOLSONARO. Que o coronavac chegue lá primeiro, nós Hermanos.