Além de firmar parceria para produzir a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford junto com o laboratório da AstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está desenvolvendo outros seis imunizantes para combater a doença causada pelo coronavírus. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da instituição brasileira, Marco Aurélio Krieger, no fim de março.
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Nacionalmente, existem duas iniciativas internas, além de um acordo que envolve a USP e a UFRJ, e um projeto conjunto com a UFMG. Internacionalmente, há o desenvolvimento de uma vacina de geração de RNA entre a Universidade de Washington, em Seattle, a empresa norte-americana HDT e o Senai Cimatec, da Bahia, e ainda uma parceria ligada a outra companhia vinculada à Universidade de Oxford.
“Esses novos projetos, numa época de revolução tecnológica nesse campo, nos levarão a dominar novas plataformas, novos adjuvantes e novas maneiras de aplicação”, ressalta Krieger. “Um domínio tecnológico que poderá ser usado em outras situações que surjam.”
Confesso que estou preocupado com a demora na produção da Fiocruz com o estabelecido para entregar ao ministério da saúde, sabendo que receberam o IFA para significativa produção.
Tem sido constante no noticiário da Globo, que já é a 5a. ou 6a. vez que o ministério altera as quantidades mensais projetadas, e já fica popularizado que não fosse a vacina Coronavac do Dória, estaríamos ainda com baixa vacinação.
Em um pais que tem celebridades tomando vacinas fora do programa, bandidos roubando e vendendo oxigênio, não é impossível que “forças ocultas” estejam sabotando a produção. Penso que cabe investigar.