O número de profissionais de saúde da rede pública da cidade de São Paulo afastados depois de terem contraído covid-19 quase triplicou em um mês.
Segundo dados da prefeitura, em 9 de dezembro do ano passado, a cidade tinha 90 profissionais afastados pela doença — entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem.
Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro de 2022, já eram 269 registros.
O quadro em relação aos profissionais da rede pública que foram afastados por outras síndromes gripais, como Influenza, não é muito diferente.
No mesmo período de comparação, os registros passaram de 502 para pouco mais de 1,2 mil.
“É um número alarmante. O adoecimento desses trabalhadores não é só por estarem expostos ao vírus, mas por questões de um trabalho levado ao extremo e de cargas horárias absurdas que aumentam a quantidade de contaminação”, disse a médica Vanessa Araújo e representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo ao G1.
Brasil estuda reduzir tempo de isolamento para infectados
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na manhã de sexta-feira 7, que o governo federal estuda a possibilidade de reduzir o tempo mínimo recomendado de isolamento para pacientes assintomáticos com covid-19 para cinco dias.
No caso daqueles que tiverem sintomas da doença, esse período pode ser reduzido de dez para sete dias.
“Estamos discutindo isso com a equipe técnica e vamos passar uma posição para vocês”, completou o ministro da Saúde.
Todos não foram vacinados??? Ah! A vacina não serve para esta cepa …. Mais uma picada… Isto não vai acabar bem para algumas pessoas.
Vacina não evita contaminação, mas reduz as chances de casos mais graves, inclusive resultantes em óbito. É assim com qualquer vacina para a gripe. O que chamou a atenção foi o aumento no número de pessoas afastadas. Certamente todos estavam vacinados. Assim como a grande maioria da população adulta no país.