A prefeitura de Vitória, no Espírito Santo (ES), anunciou neste sábado, 26, a compra de “botões do pânico” para pouco mais de cem unidades de ensino. A iniciativa da Secretaria de Educação ainda é experimental, mas tem o objetivo de prevenir violências e invasões nas escolas.
Os equipamentos vão ser fornecidos durante 12 meses por uma empresa ao preço de R$ 380 a unidade. Além das escolas, os “botões do pânico” estarão presentes em cinco Centros de Ciência, Educação e Cultura.
O projeto começou nas entidades de ensino em agosto depois que um criminoso armado com bombas caseiras e facas invadiu a Escola Municipal Éber Louzada Zipinotti, na mesma cidade, para cometer um massacre.
O jovem, de 18 anos, que já foi aluno da instituição, foi detido pela Polícia Militar. Na ocasião, não houve feridos. Dias depois, um botão foi colocado na instituição.
Atualmente, cerca de sete escolas municipais possuem o equipamento. O dispositivo deve ser instalado nas demais instituições ao longo dos anos de forma gradual.
Ao acionar o botão, ele emite um alerta para as autoridades, como a Polícia Militar e a Guarda Municipal, que vão até o local. O equipamento grava o som ao redor e transmite para os agentes. Assim, é possível passar a ideia do que está acontecendo.
Em 2013, o sistema era usado inicialmente em casos de violência contra a mulher.
Atentado em Aracruz
Conforme noticiou Oeste, um criminoso de 16 anos invadiu nesta sexta-feira, 25, duas escolas na cidade de Aracruz (ES), assassinou três pessoas e deixou 13 feridas. Os mortos são dois professores e um aluno.
O atentado ocorreu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, que ficam na mesma rua. Ele era aluno de uma das escolas atacadas.
O agressor, que planejou o atentado durante dois anos, foi preso em casa cerca de quatro horas depois do ataque. A identidade dele não foi divulgada. Segundo a polícia, o criminoso usou um carro para ir às escolas e retornar para a casa. A placa do veículo estava parcialmente coberta, mas, mesmo com poucos números visíveis, foi possível identificar o endereço do atirador.
O crime aconteceu por volta das 9h30. Conforme informou a Secretaria de Segurança Pública, o assassino invadiu a escola estadual e, com uma pistola, atirou diversas vezes. Em seguida, foi à sala dos professores e atirou novamente.
Nesses momentos uma pessoa com porte de arma poderia defender contra o ataque.
O desarmamento é ineficaz à medida em que não consegue desarmar traficantes, assaltantes, esquizofrênicos, etc.
Deixa todos à mercê da sorte.