O Ministério da Saúde autorizou a aplicação do imunizante da Pfizer como substituto da segunda dose da vacina da AstraZeneca. A pasta informou que a mudança é recomendada apenas “em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose do imunizante com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele produto no país”.
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A nota técnica do Ministério foi publicada no fim do último mês e usou dois artigos científicos para embasar a recomendação de misturar vacinas.
Estados brasileiros têm reportado falta do imunizante da AstraZeneca. Isto é consequência da redução do volume de remessas ao Brasil. Entre abril e junho, a farmacêutica mandou para o país 60 milhões de doses. Mas em julho, apenas 14,5 milhões de doses foram enviadas. A previsão para agosto é de que apenas 11,6 milhões de doses sejam entregues.
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Pesquisas na Inglaterra descobriram uma maior cobertura contra o COVID quando a segunda dose é de um fabricante diferente da primeira. Isso porque a Astrazeneca usa um adenovírus (vírus conhecido do sistema imunológico porém com o seu conteúdo alterado com o dna do covid) e a Pfizer utiliza o DNA mensageiro do Covid. Enfim, misturar não é problema, apenas deixa o nosso sistema imunológico mais ‘esperto’ para detectar e eliminar o Covid. Acho que faltou explicar isso nessa matéria.
Somos todos cobaias de um experimento gigantesco, cujos únicos beneficiados são os laboratórios que vão ganhar dezenas de bilhoes de dólares.
Mas as vacinas não são diferentes, como pode misturar???! Meu Deus! Jacaré vai ser pouco. Afff
Pra continuar tudo na mesma, fazer o que, não é mesmo?
Coquetel de remédios pra tratamento precoce da covid não pode. Agora, coquetel de vacina pra covid testado na população em tempo real, pode.
Verdade Adriana. Chega a ser ridículo isso , né ?