As atualizações sobre o clima são importantes para ajudar aqueles que pretendem viajar a se programarem melhor, e as autoridades a elaborar os melhores planos de emergência — caso seja necessário. Depois de um extenso período de tempo sob a influência do fenômeno meteorológico conhecido como La Niña, e um breve período de suspensão, o El Niño, fenômeno cuja principal característica é o aquecimento anormal e persistente da temperatura da superfície do Oceano Pacífico — principalmente na região da Linha do Equador —, está de volta com alterações significativas.
De acordo com os meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos últimos meses, foi registrado um aumento considerável da temperatura na superfície oceânica nas proximidades da costa sul-americana. O aquecimento seguiu para a direção oeste e atingiu a porção central do Oceano Pacífico na região equatorial. Nas últimas semanas, transtornos — e até incidentes — causados pelas tempestades provocadas pelas alterações no clima em razão do El Niño foram registrados em várias regiões do país, com especial atenção para a Região Sul.
O fenômeno vai continuar com nível moderado, mas há divergências
No mês de junho, os especialistas registraram um padrão típico do fenômeno El Niño — em função da observação das condições de temperatura da superfície do mar —, apresentando uma extensa faixa de águas quentes em grande parte do oceano, desde a porção central até a costa da América do Sul. Os meteorologistas registraram anomalias na região — que eles consideram como sendo a diferença entre o valor registrado e a média histórica observada —, de temperatura que variava de 0,5ºC a 3ºC.
Ainda segundo os cientistas, as previsões dos modelos climáticos globais indicam mais de 90% de probabilidade de o fenômeno El Niño manter-se até, pelo menos, o fim deste ano. Quanto à intensidade das intempéries provocadas pelo fenômeno, os observadores afirmam que os modelos sugerem a continuação do El Niño com nível moderado, mas há previsões de que ele pode chegar à categoria de intensidade forte.
Brasil deve ter 2º semestre com muita chuva e tempestades 
