Preso por estupro, ex-vereador Gabriel Monteiro se casa na cadeia

O ex-vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro se casou, dentro do presídio, com Ana Carolina dos Santos Chagas. Os dois estão juntos desde antes da prisão dele, detido em 7 de novembro do ano passado, por acusação de estupro.

O documento que o confirma o casamento foi registrado no cartório do 24º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, em 10 de maio. As informações são do site Metrópoles.

O texto relata que Monteiro e Ana Carolina vivem união estável desde 13 de setembro de 2022. Eles se casaram em regime de separação total de bens.

EITA! Segundo Léo Dias, Gabriel Monteiro se casou dentro de presídio no RJ. O casal declarou que estão juntos desde 13 de setembro de 2022, em companhia um do outro, em união estável. A jovem Carolina Chagas visita o ex-vereador semanalmente na unidade prisional. pic.twitter.com/8IxGnLXk1A
— BABADO DOS FAMOSOS RJ (@babadofamososrj) August 8, 2023

“Em companhia um do outro, em união estável, como se fossem casados civilmente, em respeito, amor e dedicação, ajudando-se mutuamente com esforço, numa verdadeira comunhão de interesses para a obtenção do bem comum e constituição de um lar, que embora não juridicamente constituído, vem sendo perfeito até a presente data”, afirma trecho do documento.

Acusação de estupro resultou na prisão e na cassação do mandato de vereador de Gabriel Monteiro

Segundo acusação, Gabriel Monteiro teria violentado uma mulher de 22 anos. A vítima afirma ter sido obrigada a fazer sexo com ele, que a teria agredido e a ameaçado com uma arma.

Monteiro era policial militar e vereador pelo Rio de Janeiro. Depois da acusação de estupro, ele teve o mandato cassado pela Câmara Municipal da capital fluminense, em 18 de agosto do ano passado. No relatório, havia seis acusações:

filmagem e armazenamento de vídeo de relação sexual entre o vereador e um adolescente de 15 anos de idade;
exposição vexatória de criança em vídeo para promoção pessoal;
exposição, abuso e violência física de um homem em situação de rua para simular crime de roubo;
assédio moral e sexual contra assessores;
perseguição a outros parlamentares da Casa; e
uso de servidores de seu gabinete para atuação em empresa privada e denúncias de estupro de quatro mulheres.

O ex-parlamentar ainda tentou ser candidato a deputado federal nas eleições de 2022, mas seu registro da candidatura foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.