As exportações de milho ganharam ritmo na segunda semana de agosto, com o Brasil enviando ao exterior 9 milhões de toneladas do grão, alta de 29% em relação à semana anterior. “Mas, em comparação com os 14 milhões de toneladas negociadas para exportação neste mesmo período do ano passado, há queda de 36%”, afirma a consultoria AgResource Brasil. “Essa redução expressiva nos números de exportação pode ser explicada pela quebra de safra do cereal no Brasil, após forte seca entre os meses de abril e maio atingir as lavouras e depois as geadas.”
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Segundo os números da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, nos sete primeiros meses do ano, o Brasil comprou mais de 1 milhão de toneladas de milho de outros países, o que representa 112% mais grãos em relação ao mesmo período do ano passado.
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E a tendência ainda é de expansão das importações, pelo menos é no que a T&F Consultoria Agroeconômica acredita. “Com tantas frustrações e vendo-se diante de uma conta impagável pelas perdas climáticas, os produtores [de carnes] não irão recuar tão facilmente nas pedidas. Com isso, os dados com relação à importação devem se manter assim: batendo recorde após recorde”, conclui.