A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avalia negociar um acordo com a Merck Sharp & Dohme (MSD), farmacêutica norte-americana, para produzir o molnupiravir — medicação contra a covid-19. As duas organizações estudam os termos do acordo, que deve envolver a produção futura de antivirais contra a dengue e a chikungunya.
Em nota, a fundação disse que “está em conversas avançadas” com a empresa “para definir a melhor forma de acesso à população brasileira e um modelo de cooperação técnica”.
Molnupiravir
O molnupiravir atua impedindo a replicação viral e tem potencial de ação em diversos vírus RNA, incluindo o coronavírus Sars-CoV-2. Seu desenvolvimento está sendo feito por meio de uma parceria da MSD com a Ridgeback Biotherapeutics. No Brasil, a Fiocruz participa da pesquisa.
De acordo com resultados interinos de estudo fase 3 divulgados pela MSD, o medicamento demonstrou redução de aproximadamente 50% do risco de internação ou morte em pacientes adultos não hospitalizados. Os participantes receberam o tratamento nos cinco primeiros dias de sintomas. Em 11 de outubro, a empresa solicitou à “Anvisa dos EUA” a autorização para seu uso emergencial.
Seria de bom tom que a referida instituição se abstivesse de quaisquer tipos de testes ou experiências.
Isso me cheira um “kit covid”(sic) melhorado.