O Fluminense tem uma baixa importante no seu time de vôlei. A ponteira sérvia Aleksandra Uzelac decidiu deixar a equipe e retornar para a Europa. Ela foi assaltada duas vezes num intervalo de apenas dez dias no Rio de Janeiro.
O Fluminense não confirma que esse seria o motivo da saída da sérvia. Contudo, a jogadora indicou que foi mesmo a violência na capital fluminense que a fez terminar de forma precoce sua passagem pelo vôlei brasileiro.
Em publicação em suas redes sociais, a jogadora agradeceu ao Fluminense e aos torcedores e fez uma breve reflexão. O anúncio da saída dela ocorre depois de o time ser eliminado nas quartas de final da Superliga.
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“Muitas coisas acontecem nesta vida e a vida sempre muda, oportunidades, experiências, altos e até baixos”, afirmou Aleksandra. “A vida é uma maravilha deste universo. Uma pessoa está em uma luta constante por si mesma e pelo seu sucesso, cada uma dessas lutas tem seu valor.”
“Esta temporada teve um impacto enorme em mim, mudando-me tanto em termos de voleibol como de desenvolvimento pessoal”, prosseguiu a jogadora sérvia. Depois de tudo o que aconteceu posso dizer que me sinto honrada por ter representado as cores deste time! Não posso dar crédito suficiente aos fãs maravilhosos que me apoiaram em tudo.”
A jogadora chegou a ter uma proposta do Sesc-Flamengo, de Bernardinho, mas preferiu deixar o Rio de Janeiro. A informação foi noticiada em primeira mão pelo jornal mineiro O Tempo e repercutiu na imprensa sérvia. O Fluminense tentou negociar com a jogadora, mas não conseguiu assegurar a sua permanência.
Aleksandra ainda não definiu onde jogará. Ela tem possibilidades de mercado nas três melhores ligas de vôlei europeias: Itália, Turquia e Polônia.
Dois assaltos contra a jogadora sérvia
Em fevereiro, Aleksandra Uzelac revelou ao site sérvio Mozzart Sport que passou por dois traumas no curto período em dez dias. Ela está no Brasil desde outubro de 2023. Em uma das situações, os criminosos fizeram a abordagem armados. A atleta relatou um quadro de pânico depois dos casos.
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O primeiro roubo foi quando pedalava em uma ciclovia e foi abordada por uma dupla com facas. Ela estava com uma amiga e as duas conseguiram fugir e foram à delegacia. Aleksandra disse que “não fizeram nada lá”. A segunda situação foi quando a jogadora sérvia saía da sede do Fluminense em direção ao apartamento em que mora com o namorado, a 100 metros do clube.
Mesmo assim, a sérvia pegou um carro por aplicativo junto de uma amiga. Outros veículos fizeram o motorista parar. Deles, saíram homens armados que obrigaram Aleksandra e a amiga a entregarem tudo que tinham. “É difícil descrever tudo. Nós, na Sérvia, só vimos algo assim em filme.”
“Não lembro de nada, só acordei no meio da noite e comecei a gritar. Pensei que alguém estava me perseguindo. O trauma é grande”, contou Aleksandra. “Estou com muita dificuldade para dormir. Tomo remédios por causa daqueles pesadelos. Só agora estou conseguindo fechar um pouco os olhos. Estou tentando me concentrar no vôlei, porque quero lidar e seguir em frente.”
Nas redes sociais, torcedores pediram “desculpas enquanto brasileiros” pelos roubos.
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Há a vontade de Aleksandra representar a Sérvia nos Jogos Olímpicos e o empenho em se preparar para isso. “Se eu pedir ajuda de um psicólogo, certamente será na Sérvia e não aqui”, disse. “Eles me apoiam no clube, estão lá para tudo, mas tenho que ver o que é melhor para mim. É difícil quando sua vida está em perigo.”
Atualmente com 19 anos, a ponteira teve destaque no OK Zeleznicar, time do seu país natal. Ela foi campeã sérvia e liderou as estatísticas de passes para pontos e maior pontuadora da liga em 2023, além de ter sido uma das principais jogadoras da equipe sub-19 da Sérvia. Atualmente, ela já está no time principal, treinado pelo italiano Giovanni Guidetti, e ajudou na classificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O bom desempenho a trouxe para o Brasil, com o Fluminense.
Logo na chegada ao clube carioca, Aleksandra chamou a atenção como uma das principais jogadoras da Superliga Feminina. A ponteira ainda é, até o momento, a maior pontuadora da competição, com 400 pontos marcados, 32 deles em aces, tornando-a também a melhor em saques.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Mais uma que irá espalhar esta saga do Rio de Janeiro para o mundo.
Uma vergonha.
Logo logo a notícia estará esquecida. Como se nunca houvesse acontecido. É como, um pouco mais difícil de esquecer, o que acontece com a operação Lava Jato e muitas outras atrocidades. O senador Pacheco, exemplo de covarde conluio com a narrativa de que esse totalitarismo comunista provocado pelo judiciário seja “democracia”, tem de ter vergonha e pedir afastamento do cargo.
E assistimos ao Dino entrar em local de alta periculosidade sem proteção armada.
Tudo normal, no país do amor e da democracia.
Do país que (se diz) faz o “L”.
Sou mineiro de origem, mas resido no interior do estado do Rio (Barra Mansa) há 50 anos. Dói-me dizer isso, mas não há com fugir desta realidade. O estado do Rio é o pior da Federação em termos de segurança, fruto de décadas de governantes incompetentes e sem compromisso com a segurança. Quem manda aqui é o crime organizado.
imaginem só a nossa contribuição social a esta jogadora sérvia que nos escolheu para desenvolver o seu jogo.
marcada para o resto da sua vida.
pobre e podre Brasil
Lamentável!