O Índice de Confiança do Trabalhador do LinkedIn aponta que mais da metade dos profissionais deve retornar ao trabalho presencial no próximo semestre. Entre os 400 entrevistados pela pesquisa em julho, 51% disseram que receberam comunicado sobre a volta ao escritório em breve e 40% relatam ter tido sinal da possibilidade de manter-se em casa no longo prazo ou desfrutar horários flexíveis. O indicador ficou em 63 pontos, apresentando uma leve alta e permanecendo estável em relação aos últimos meses.
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De acordo com o estudo, a geração Z, composta de pessoas com menos de 25 anos idade, é a mais entusiasmada com a volta aos espaços físicos. Para os membros desta faixa etária, os benefícios e as possibilidades de avançar na carreira nesse ambiente são encorajadores.
Dois terços dos jovens afirmam que se arrumar para o trabalho é um incentivador. Essa proporção, no entanto, cai para menos da metade entre os millennials (de 25 a 39 anos). Para eles, assim como para os integrantes da geração X (de 40 a 54 anos) e para os baby boomers (mais de 55 anos), colaborar pessoalmente e a socialização são os maiores motivadores.
Contudo, os baby boomers não veem tantas vantagens em ter um espaço apenas para as tarefas do dia a dia e não acreditam que serão capazes de tirar proveito de maiores vantagens em ambiente físico, quando a comparação é feita com o ambiente remoto. Para esse nicho, a sensação de conforto associada ao período pré-pandemia e atrelada a um sentimento de “agora está do jeito que costumava ser” formam os principais impulsos para voltar ao trabalho presencial.
Mas se não tomar vacina perde o emprego?