Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel, foi intimado a depor novamente. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro terá de depor na próxima segunda-feira, na seda da Polícia Federal, em Brasília. Na segunda-feira 21, Mauro Cid já havia passado mais de seis horas prestando depoimento à PF; ele foi ouvido no inquérito que investiga a suposta contratação dos serviços do especialista em TI Walter Delgatti Netto para invasão das urnas eletrônicas.
Segundo o próprio Delgatti Netto, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro teria participado de uma reunião organizada pela deputada federal Carla Zambelli. A deputada promoveu um encontro entre o hacker e o então presidente Bolsonaro em agosto de 2022, no Palácio da Alvorada.
Delgatti Netto encontra-se preso preventivamente como pena por ter incluído no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) — o tal mandado havia sido supostamente despachado por ordem parlamentar.
Pôr em xeque a segurança das urnas eletrônicas
Segundo o jornal O Globo, o hacker afirmou ter tido “vários encontros com Mauro Cid que não estavam na agenda oficial do ex-ajudante de ordens”. O advogado da deputada Carla Zambelli, Daniel Bialski, porém, disse que a parlamentar “não lembra” da presença de Cid dentro ou nas imediações da sala na qual a conversa entre o ex-presidente e o hacker havia ocorrido.
O especialista em TI, no entanto, afirmou que Mauro Cid já estava com Bolsonaro quando o então presidente entrou no Alvorada, acompanhado de Zambelli. Delgatti também afirmou que Cid tomou conhecimento integral do teor da conversa. Depois, o hacker seguiu diretamente para o Ministério da Defesa, para um encontro com o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira — e outros militares da cúpula do ministério.
Esta foi a primeira de cinco visitas que Delgatti Netto fez à pasta, de acordo com o que afirmou em depoimento à PF. O objetivo dos encontros era criar fatos que pudessem desacreditar o sistema eleitoral brasileiro — e a segurança das urnas eletrônicas.
Esses arremedos de investigadores dessa polícia federal, pela demora em se chegar a qualquer conclusão e em consequância disso, resulta nesses intermináveis inquéritos, só pode ser:
1 – Não estão esncontrando nada e o chefe deles está fazendo uma enorme pressão para conseguir algo, nem que seja uma narrativa convincente, que certamente é difícil de se obter em condições normais.
2 – Ou então é muita incompetência da banda podre dessa instituição e estão tentando levar os inquiridos à exaustão para ver se conseguem alguma “confissão” mesmo que sob tortura psicológica. É o caso daqueles que foram detidos de forma totalmente ilegal no dia 08/01. .