O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres terá até a próxima segunda-feira, 8, para prestar um novo depoimento à Polícia Federal (PF). É o que determinou, em decisão divulgada nesta quarta-feira, 3, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Torres, que era secretário da Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro, está preso há mais de cem dias. Na data das manifestações, ele estava fora do país, em viagem com a família nos Estados Unidos. Ao voltar ao Brasil, em 14 de janeiro, foi preso. De acordo com Moraes, ele foi omisso em relação a ações preventivas às manifestações ocorridas na Praça dos Três Poderes.
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Apesar de estar preso, em razão de uma suposta omissão diante dos protestos de 8 de janeiro, que culminaram na invasão de prédios públicos em Brasília, Torres terá de depor por outra razão. Isso porque o ministro do STF — que também é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral — quer ouvir o que o ex-ministro tem para falar sobre eventuais ações realizadas por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
Moraes está à frente de inquérito que investiga o uso da PRF para fiscalizar o trânsito de eleitores no Nordeste no dia 29 de outubro. No dia seguinte, 30 de outubro, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputaram o segundo turno da disputa presidencial — o petista venceu com menos de 2 pontos de diferença.
Situação de Anderson Torres requer cuidado, dizem advogados
Os advogados de Anderson Torres afirmam que o estado de saúde dele é crítico. Entre outros pontos, afirmam que o ex-ministro emagreceu mais de 17 quilos desde que foi preso e apresenta crises de ansiedade, angústia, tristeza profunda e choros intensos. A defesa afirma, além disso, que Torres tem tido pensamentos suicidas.
Mas o cara não é obrigado a dizer nada. Alguém tem que começar a negar as terminações do ditador.
O cabeça de ovo, além de cometer as mais violentas ilegalidades, é de uma perversidade sem limites. Pagará caro, senão aqui, quando partir.
O moraes coloca a legislação eleitoral no lixo. É obrigação da PF impedir o transporte de eleitores no dia das eleições de forma como ela é feita na maioria das cidades do nordeste. Os candidatos pagam o transporte e a comida dos eleitores que dependem de locomoação. É crime. E a PF tem todo o direito e dever de impedir isto. Só que agora sabemos que se é para transportar eleitores do PT tudo pode.
O noticiário no Brasil está totalmente contaminado pelo togado lunático.
Se Algo acontecer ao Anderson Torres, já sabemos quem são os assassinos.