O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou que vai se reunir com Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir o aceleramento dos processos envolvendo os presos acusados de participação nos atos de vandalismo ocorridos no último dia 8 de janeiro.
Em entrevista para o portal UOL, o parlamentar disse que é preciso fazer uma diferenciação entre os manifestantes. Segundo ele, muitas pessoas foram presas por crimes que não cometeram, visto que, embora estivessem no local, não contribuíram com o vandalismo do patrimônio público.
“Consideramos que tem muita gente que está ali, que cometeu, vamos dizer assim, não é nem crime, mas cometeu ilegalidade, por exemplo”, argumentou Mourão. “Participou da marcha, entrou no Palácio, mas não quebrou nada. Vamos pedir para agilizar o processo dessas pessoas, separar o joio do trigo, e fazer com que elas paguem multa, cestas básicas e prestem serviços comunitários. O fato de estar presente não configura crime, mas uma ilegalidade, igual pular o clube sem carteirinha.”
Para Mourão, uma vez que a diferenciação for realizada, cada indivíduo hoje preso teria uma punição equivalente ao que foi cometido. Segundo ele, a mera participação no ato não pode ser considerada criminosa, com exceção daqueles que praticaram depredação nos prédios públicos.
Ainda sobre o dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o senador avaliou que o Exército fez bem em não permitir a entrada da Polícia Militar no acampamento dos manifestantes.
“Em relação a impedir a entrada naquela noite, em 8 de janeiro, seria um banho de sangue, por uma razão muito simples: as forças de segurança pública estavam com os olhos injetados”, disse o senador. “Porque, durante a arruaça que aconteceu, houve agressões a policiais militares, então a turma queria revidar.”
Na ocasião, o Exército fez uma barreira, impedindo que a Polícia Militar invadisse o local onde permanecia a maioria dos manifestantes na noite após os atos.
Leia também: “Vidas suspensas“, reportagem de Augusto Nunes e Cristyan Costa, publicado na Edição 151 da Revista Oeste
Esse parece o Inquérito do Fim do Mundo. Não se chega à conclusão alguma. O que se sabe, até agora, é que uma quantidade enorme de presos, sem a devida individualização de suas penas e sem o suposto crime cometido por eles, continuam presos. Depois de 03 (três) anos de prisão preventiva de Sérgio Cabral, sem que o mesmo fosse condenado com sentenças transitadas em julgado, tudo é possível nessa Justiça parcial brasileira. A grande quantidade de pessoas presas, sem o devido processo legal, é mais uma forma que Alexandre de Moraes intimidar à Direita para não protestar nas ruas.
É revoltante o que o STF esta fazendo de mal para a Nação. Eles são vitalícios impunes e ultrapassam o limite da constituição. Aliás eles não respeitam a constituição e fazem uma justiça distorcida
É interessante a visão do Mourão sobre os milicos não deixarem a PM entrar na área militar, é porque eles mesmos queriam entregar ao Xandão os manifestantes pacíficos que estavam nos quarteis, ainda que usando de perfídia, fingindo ajudar.
Feliz por ter assinado a Revista Oeste.
Eu também!
O trairão esta indócil no aquário querendo ganhar prestígio, mas já foi empanado e agora vai para a frigideira.
Acho que os atos arbitrários do STF deveriam ser punidos na mesma moeda que eles usam. Alguns dias confinados faria com que aprendessem a ler a constituição.
Atos arbritários por parte do Judiciário devem merecer nossa repulsa e se revestem de algo grave, porquanto a Justiça deve ser sempre a primeira e coibir atos dessa natureza, pois é de sua competência.
Expert em trairagem aplicada! Como as pessoas conseguem enganar os eleitores!