A estudante de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Laysa Peixoto, irá participar de um treinamento para ser astronauta da Nasa, a agência aeroespacial norte-americana. A jovem de 18 está com viagem programada para os EUA no dia 24 de maio deste ano.
“Estou muito animada para o treinamento. Estou me preparando para os desafios que fazem parte de uma missão espacial e nada é mais empolgante que isso“, afirmou a mineira em entrevista para o portal g1.
A estudante não foi escolhida à toa para compor a tripulação da Expedição 36 do curso Advanced Space Academy, que irá simular uma viagem espacial. Em agosto de 2021, Laysa Peixoto descobriu asteroides através do próprio computador de casa, no município de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
No início de 2021, ela participou de um projeto realizado pela Nasa, em parceria com a The Internacional Astronomical Search Collaboration. As imagens disponibilizadas por um telescópio possibilitaram que Laysa notificasse os corpos celestes, os quais receberam as iniciais do seu nome e lhe renderam um certificado.
“É uma experiência indescritível, sempre foi meu sonho poder contribuir com a física, com a ciência. O que me deixa mais feliz é que estudei a vida inteira em escola pública, então, independentemente de onde a pessoa estudou, ela pode realizar sonhos e conseguir o que quiser”, disse a jovem, que está no 2º período de física.
Além da descoberta, Laysa é medalhista da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e finalista da Etapa Internacional da mesma competição. “Esse é um grande passo na minha jornada até me tornar a primeira mulher brasileira a ir ao espaço, que é meu maior objetivo.”
O velho ditado “O aluno faz a escola” parece que continua válido.
Surpreende-me o fato de uma moça tão bem sucedida nos estudos falar uma bobagem destas, que mostra de forma inequívoca que foi vítima do aparelhamento ideológico nas escolas.
Dizer que, independentemente de onde estudou, a pessoa pode conseguir o que quiser, é algo que, só para ficar no campo da estatística, -uma área que a menina deveria dominar – não faz sentido algum.
É apenas a repetição de dogmas rasurados de esquerda, que pretendem provar que o ensino público, especialmente o superior, é algo maravilhoso, mostrando resultados pontuais e omitindo os custos e a relação gasto/resultado.
Você pode ser o que quiser é só acreditar.