O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que, em novembro, a previsão é de chuva abaixo da média para o mês. A análise vale para Roraima, Amapá, centro-norte do Amazonas e do Pará, Tocantins e grande parte da Região Nordeste.
Entretanto, na parte leste da Região Nordeste, que inclui o Ceará, a chuva deve ficar próxima da média histórica, com acumulados abaixo de 40 mm. No sul da Região Norte, a chuva pode ultrapassar 180 mm.
Em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é de chuva acima da média. A chuva volta em áreas do sudeste de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, com volumes que podem superar 200 mm.
Leia mais: “Alerta: Região Sul vai sofrer com frente fria e mais chuvas”
Para a Região Sul, a previsão é de chuva acima da média em todo o território, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, onde os volumes podem ficar acima de 160 mm.
O impacto climático na safra 2023/24
![Safra](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2023/10/Safra.jpg)
O prognóstico climático para novembro e seu possível impacto na safra 2023/24 mostra que, em áreas que englobam os Estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia, os baixos volumes de chuva ainda vão manter baixos os níveis de água no solo.
Essa previsão não inclui áreas do sul do Tocantins e do extremo oeste da Bahia, onde haverá ligeira recuperação da umidade no solo.
Essa condição, segundo o Inmet, poderá impactar a evolução do plantio e o desenvolvimento inicial dos cultivos de primeira safra, que já estão em andamento.
Leia também: “Espécie invasora causa estragos na agricultura”
Em grande parte do Brasil Central, o retorno gradual das chuvas será importante para a recuperação do armazenamento de água no solo, especialmente em áreas do norte de Mato Grosso e de Goiás.
Nas áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e de Goiás, a umidade no solo será suficiente para atender às fases iniciais da safra 2023/24.
Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados e beneficiar fases iniciais dos cultivos de primeira safra.
Em algumas áreas, o excesso de chuva poderá resultar em excedente hídrico e em encharcamento do solo. Isso vai impactar na colheita dos cultivos de inverno e impedirá o avanço da semeadura dos cultivos de primeira safra.