As buscas pelo menino Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, entraram no sétimo dia nesta quinta-feira, 11. A criança está desaparecida desde o último dia 4. Ele estava na praia da Barra da Tijuca, acompanhado do pai, Édson dos Santos Almeida.
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A Polícia Civil informa que todas as linhas de investigações são consideradas, mas a principal delas é que o menino sofreu afogamento.
????GRAVE: Vídeo mostra o pequeno Edson Davi, de apenas 6 anos, brincando sozinho próximo ao mar, na Praia da Barra da Tijuca, minutos antes de seu desaparecimento. pic.twitter.com/bXGgRzfz9F
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo) January 9, 2024
A família de Davi, no entanto, diz não acreditar na hipótese, porque a criança teria medo de entrar no mar.
O que o menino Édson Davi fazia antes de desaparecer?
No dia do desaparecimento, a criança estava acompanhada do pai, que trabalha em uma barraca na praia. De acordo com Édson, o filho desapareceu depois de brincar com crianças estrangeiras na areia da praia.
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“Sei que um gringo estava com duas crianças brincando de bola com ele”, disse o pai. “Ele se fazia de goleiro. Nisso, atendo um cliente, fechando a conta, quando percebi, meu filho sumiu. Isso era 16h50 ou 17h.” Ainda de acordo com Édson, o menino fez um lanche na barraca antes de brincar na areia.
Suspeitas da família
A família diz que o menino pode ter sido sequestrado. A irmã da criança, Giovana Almeida, diz que Davi não teria entrado no mar, porque tem medo.
O menino estava acompanhado de uma família de turistas argentinos pouco antes de desaparecer. A polícia, no entanto, descartou a suspeita de envolvimento dos estrangeiros.
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A investigação analisou imagens de câmeras de segurança que mostram os turistas chegando ao hotel, sem a presença de Davi.
Em depoimento, o estrangeiro confirmou que o filho dele brincou com Davi por cerca de 20 minutos. Depois disso, foram embora. O argentino disse que não viu para onde foi o menino
O que dizem as testemunhas?
Três testemunhas ouvidas pela polícia disseram ter visto o menino entrar no mar antes de desaparecer. Um homem que trabalha na barraca do pai de Davi afirmou que pediu à criança para sair da água, porque o mar estava agitado.
Outra testemunha afirmou que viu Davi entrar no mar por três vezes enquanto jogava futebol. A terceira testemunha relatou que o menino teria pedido uma prancha emprestada para entrar na água, mas não a emprestou porque o mar estava revolto.
As buscas pelo menino
A operação tem como foco a Praia da Barra da Tijuca, mas também o procura nas orlas de Recreio, Guaratiba e Sepetiba. A ação conta com aeronave, drone, moto aquática, quadriciclos e mergulhadores.
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Na última quarta-feira, 10, os agentes sobrevoaram as pedras do Joá, na zona sul da cidade, com uma câmera termográfica Flir — que faz filmagens em alta resolução a partir de um helicóptero. A lente tem um alcance de 5 mil metros e pode identificar pessoas no escuro.
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