Quase uma semana depois do discurso cifrado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que alvoroçou Brasília, algumas movimentações no tabuleiro ministerial começam a traduzi-lo. Conforme a avaliação de congressistas que se equilibram no meio do caminho entre o “bolsonarismo” e a oposição multifacetada, o presidente fez mesmo foi o jogo do Centrão.
Não obstante, a primeira reação do Palácio do Planalto à fala de Lira, que incluiu expressões como “sinal amarelo” e “remédios políticos conhecidos de todos”, alguns até “fatais”, foi um encontro na manhã seguinte, quinta-feira 25. Na saída, o protocolar aceno lado a lado indicava algum acerto em curso. No mesmo dia, líderes importantes do governo no Congresso apontaram o chanceler Ernesto Araújo, que nunca teve bom diálogo com o Congresso, como “a bola da vez”, o que deu início a uma crise alimentada por manchetes até as trocas na Esplanada dos Ministérios anunciada ontem, segunda 29.
Nestes quatro últimos dias, Araújo e seus auxiliares trocaram farpas com a senadora Kátia Abreu (PP-TO), do mesmo partido de Lira. Ele deixou o posto ontem, mas nem de longe a chancelaria ou pastas como a Defesa — o general Fernando Azevedo também saiu, por divergências internas — eram alvo das intenções de Lira pela falta de capilaridade política e recursos da União. Inicialmente, a tentativa foi emplacar a médica Ludhmila Hajjar na Saúde, mas houve resistência do presidente porque ela é contra o tratamento precoce da covid-19.
A saída costurada para agradar ao Centrão e aplacar os ânimos foi oferecer a antessala do Palácio do Planalto à deputada Flávia Arruda (PL-DF), futura ministra da Secretaria de Governo, responsável pela articulação com o Congresso. Ela é ligada ao grupo capitaneado por Lira, relatora do Orçamento, mulher de uma velha raposa da política, o ex-governador José Roberto Arruda (DF), e filiada a uma das siglas que têm dado argamassa ao governo na Câmara, o PL de Valdemar Costa Neto.
Ainda restam outros movimentos em andamento e peças podem ser substituídas — especialmente nos gabinetes militares. Mas o gesto ao Centrão parece uma primeira leitura possível da fala espinhosa de Lira na semana passada.
Creio que a troca do ministro da defesa é uma resposta do presidente aos que não acreditam no esticamento da corda. O General Braga Neto já falou da impossibilidade de aceitar um condenado ladrão de volta ao poder(no caso de fraude nas urnas em 2022), assim como a comemoração do 31 de março. O fato é que o PR está acossado, ora pelas votações contrárias no congresso, ou derrubada de vetos, ou então recursos dos derrotados ao STF, geralmente protagonizado pelo PDT, PT ou PSOL. Enfim, um cerco voraz, como se não bastasse a pandemia.
Se não mudar a Constituição, visando restabelecer os poderes presidenciais, o pau vai ter que cantar e fazer na marra, aí, arrebentando com a corja de comunistas FDPs.
Apesar de ter sido escrito por um Chinês: A Arte da Guerra (Sun Tzu) – está bastante presente nesse Governo…
1. importância de avaliar e planejar
2. O sucesso na guerra depende da capacidade de terminar um conflito de forma rápida.
3. A verdadeira força bélica de um exército está na sua união e não no seu tamanho.
4. não criar oportunidades para o inimigo.
5. é possível apresentar uma “fraqueza fingida” para enganar e atrair o inimigo.
6. É dada alta importância à capacidade da unidade militar de se adaptar à variação das circunstâncias.
7. O exército deve se posicionar nos diferentes tipos de terreno do território inimigo.
8. Situações que um exército em guerra pode enfrentar e qual deve ser o foco do líder em cada uma das situações de forma a alcançar a vitória.
9. O uso do fogo nos ataques ao inimigo e o que é necessário para tirar proveito desse elemento.
10. Relevância de ter espiões como fonte de informação sobre o inimigo.
Atenta as frases: – “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”.
– A velocidade é a essência da guerra. Tire proveito do despreparo do inimigo; viaje por rotas inesperadas e atinja-o onde ele não tomou precauções.
– Toda guerra é baseada no engano. Por isso, quando capazes de atacar, devemos parecer incapazes; ao utilizar nossas forças, devemos parecer inativos; quando estamos perto, devemos fazer o inimigo acreditar que estamos longe, quando longe, devemos fazê-lo acreditar que estamos perto.
– Trate seus homens como se fossem seus próprios filhos amados. E eles irão segui-lo no mais profundo vale.
Presidencialismo de colisão é isso. Só agora o PR terá apoio no congresso para as reformas necessárias.
Nos 2 primeiros anos, boicote vergonhoso de Maia alinhado esquerda +STF.
Queremos melhorar isso? 2022 elegemos pessoas alinhadas com o PR.
É INACREDITÁVEL!! Bolsonaro será obrigado a conviver com a espiã do Lira/Lula?
A política é a arte do possível, melhor se juntar com o Centrão fisiológico do que com os ultraesquerdopatas do PT e seus satélites. Sem o Congresso ninguém governa. Quem precisa melhorar não é o Bolsonaro e sim o povo na hora de escolher os seus representantes no Congresso.
Estão enganados. Lembrem-se ‘comendo pelas beiradas’.
Senhores, menos!
Estamos diante de várias reformas em andamento, inclusive o auxílio emergencial que per si, já quebra o país, pois entregamos dinheiro e não trabalho.
Face ao acima acredito que o PR tá fazendo o jogo que precisa ser jogado. Estou gostando disso? claro que não! Confio no PR? com certeza!
Bolsonaro a cada dia governa menos e abre mais as pernas. A intenção da oposição e dos falsos “amigos”(centrão) é enfraquecê-lo, de modo que em outubro/2022 tudo volte a ser como era antes, ou seja, continue o processo de destruição do Brasil.
China rules.
O PR capitulou…virou fantoche e ponto final…
Estamos a caminho de ter na presidência uma rainha da Inglaterra, muito triste.
Faz parte da política. Não vejo mal nenhum. Ruim qdo envolvia $$$, nos governos anteriores.
O Lira vai acabar com a sua popularidade, Presidente, acorda! Ceder ao Centrão de forma tão escancarada vai ser o fim do seu governo, que sequer iniciou. O comando do país continua nas mãos da esquerda em conluio com o STF e o apetite voraz do Centrão, que sempre ficou e ficará em cima do muro, caindo sempre pro lado que lhe for mais conveniente. Triste fim de um governo que encheu o povo brasileiro de esperança.
Jurgen, tem que ter maioria no Congresso pra governar. O presidencialismo de coalizão é isso.
Jurgen, concordo com sua análise, o STF, Camara e Senado encurralaram o Presidente no seu quadradinho. Estão transformando o nosso Presidente num LEÃO DE CIRCO, que ruge pra platéia e mia do Domador ( STF,CAMARA e SENADO). É uma pena tínhamos tanta esperança, mas parece que teremos que esperar por um novo Líder.Depois de tudo que já vimos só falta virar homossexual pra provar que não é homofóbico, no resto todo ele já cedeu.
Não sei se o autor da matéria SILVIO NAVARRO, toma conhecimento dos nossos comentários, pediria se por acaso tiver contato e se quiser faça chegar ao Presidente em que tanta esperança depositamos do nosso desalento. Este é o sentimento de simples eleitores que não pertencem a movimentos, mas que precisam de um país melhor para filhos e netos.