A Organização Pan-americana da Saúde (Opas), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o Brasil está entre quatro países da América Latina com risco altíssimo de reintrodução da pólio. Também integram a lista a República Dominicana, o Haiti e o Peru. Outros oito países estão numa lista de alto risco: Argentina, Bolívia, Equador, Bahamas, Guatemala, Panamá, Venezuela e Suriname.
Em entrevista coletiva, a diretora da Opas, Carissa Etienne, disse que a cobertura vacinal média contra a poliomielite na região está em 79%, a mais baixa desde 1994. “É uma situação muito grave”, disse Carissa. A cobertura vacinal ideal contra a pólio é de 95%.
Segundo ela, a situação dos 12 países foi verificada pela Comissão Regional de Certificação com base na avaliação da cobertura vacinal, dados da vigilância em saúde e outros indicadores de cada país.
A diretora disse ter escrito recomendações aos líderes dos países, para que adotem medidas rápidas para evitar o retorno da pólio. “Não queremos o retorno a esse cenário, especialmente quando temos meios para pará-lo”, declarou.
Carissa atribuiu a baixa da cobertura vacinal contra pólio à pandemia de covid-19, que demandou esforço concentrado dos órgãos de saúde e também afastou as pessoas dos serviços de saúde.
No Brasil, cobertura está em 70%
No Brasil, a cobertura vacinal contra a pólio costumava ser sempre acima de 95%, índice mínimo recomendado para a proteção coletiva contra a doença. Entre 2016 e 2019, porém, a cobertura ficou na casa dos 80%; em 2020, no primeiro ano da pandemia de covid-19, caiu para 76%, e, no ano passado, a queda foi ainda maior, para 70% do público alvo.
Em agosto, o governo lançou uma campanha nacional de vacinação, com a meta de imunizar 14 milhões de crianças. Enquanto a campanha transcorria, o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), impediu, em 23 de agosto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de fazer um pronunciamento para chamar os pais para a campanha. Ele alegou que o governo não demonstrou a “gravidade ou a urgência que justifiquem a aparição da figura do ministro da Saúde em cadeia nacional” em período eleitoral.
O último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989. Recentemente, nos Estados Unidos, onde não havia casos de pólio desde 1993, um caso foi confirmado. O Estado de Nova Iorque decretou situação de emergência, depois que mais traços do poliovírus foram encontrados no esgoto de cinco cidades da região metropolitana da cidade de Nova Iorque. Em Londres, também em razão de o vírus ter sido encontrado nos esgotos, uma campanha de vacinação foi lançada.
Este sim é um candidato a ser um genocida, por proibir o ministro da saúde de conclamar os pais a levarem seus filhos para vacimar. Muitos talvez nem saiba as consequencias de ter um filho contaminado. Que venha logo fevereiro para ver este abutres bem longe do Brasil. Sera que vão sair impunes destes absurdo que estão fazendo. Brasileiro não merece tudo isto.
O que as ‘excelências’ vão fazer? Obrigar o governo a produzir muletas e cadeiras de roda? Não bastaram os erros durante a pandemia?
A “excelência” máxima colaborou proibindo o Ministro da Saúde de falar em rede nacional para o lançamento da campanha de vacinação,,,,
Mas não é a OPAS que recebia dinheiro dos governos petistas do Programa Mais Médicos, aquele tipo de escravidão para encher os cofres dos comunistas cubanos?
Parece que o Supremo não acha.
Isso tudo é culpa do SPTF que vem acintosamente atrapalhando o Governo Bolsonaro para destruir a Estabilidade Jurídicae Administrativa do País! Quem impediu a realização da Campanha de Vacinação foi a Corte PTralha!
O pseudo-ministro “Faking” – TSE – proibiu a divulgação da Campanha Vacinal contra a Polio, porque julgou eleitoreira… O que o STM está esperando para intimar esse crápula, e revogar a Liminar ???
Vamos ver se o Xerifão vai deixar!
Se não me falha a memória, o “glorioso” STF proibiu a veiculação por parte do Ministério da Saúde, da campanha de vacinação contra a pólio ou estou equivocado? Mais uma deste tribunal que interfere em tudo e que, se algo de grave acontecer, deverão ser responsabilizados.
Os pais estão refratários a levarem seus filhos aos postos de saúde, com medo de forçarem a tomar a experiência também
O engraçado é que a ONU fala do Brasil e dos países da América do Sul, mas já houve contaminação nos Estados Unidos, e em Londres os vírus estão aparecendo nos esgotos. Então, fala que o mundo não está vacinado o suficiente. E aqui no Brasil acho que foi em virtude da pandemia, a baixa da adesão, porque esta vacina está no calendário obrigatório da criança.
Isso aí é questão ideológica, só porque Bolsonaro está concorrendo a reeleição! É pra dar munição aos concorrentes!
É muito mais perigoso não vacinar do que vacinar. O que pode melhorar no sistema de saúde é o acompanhamento dos raros casos alérgicos a vacinas.
O ministério da saúde não pode fazer a campanha de vacinação anual pois os ministros do STF alegaram se tratar de propaganda eleitoreira. Quero saber , agora, no colo de quem vai cair a responsabilidade …