Reportagem publicada na Edição 113 da Revista Oeste mostra a realidade da formação de milhares de estudantes de medicina que foram obrigados a acompanhar as aulas à distância por causa da pandemia de covid-19.
O abismo social e educacional do Brasil ficou ainda mais acentuando quando as instituições de ensino fecharam as portas, em março de 2020. Para quem escolheu a área da saúde, mais ainda. Afinal, como reproduzir remotamente a vivência de um ambiente hospitalar, fundamental para a formação de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas? Sem dúvida, a geração de estudantes que atravessou a crise sanitária ficará marcada pela adaptação do ensino médico em tempos excepcionais.
Leia um trecho
“Mas, se a pandemia foi um desafio gigante para médicos e cientistas com vasta experiência, imagina para quem estava prestes a dar os primeiros passos no árduo ofício de salvar vidas? Será possível compensar os gargalos que impactaram a formação de milhares de jovens?
‘Parou tudo e não é fácil compensar. O ensino teórico é facilmente reposto, mas aquele número de operações e procedimentos que o aluno precisa cumprir e participar no último ano é determinante. E diminuiu muito, quase não houve’, observou a médica e cientista Angelita Gama, em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan.
Para o coordenador da comissão de ensino médico do CFM, é difícil minimizar os prejuízos. ‘A atividade de médico é artesanal, a pessoa tem de aprender aos poucos’, pondera Braga. ‘Sair do ensino teórico para a prática é muito diferente. E, depois que o aluno recebe o diploma, é impossível ter outro critério de exigência.'”
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Revista Oeste
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