A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 23, a Operação Erasure. Segundo a instituição, o objetivo é desmantelar uma organização criminosa que fraudava concursos desde 2005. Um dos certames fraudados foi o concurso do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), em 2017.
O esquema conseguiu a aprovação, de modo fraudulento, de diversas pessoas que pagavam pelo serviço criminoso. De acordo com a PF, o grupo obteve mais de R$ 29 milhões com o esquema ilegal. A quadrilha utilizava pontos eletrônicos de comunicação, subornava professores e contava com candidatos que prestavam concurso para obter as questões e deixar o local do certame no tempo mínimo exigido.
Durante as investigações para o início da operação, a Justiça Federal afastou, de forma cautelar, um servidor que havia tomado posse no TRE-SP em 2017.
Os investigados poderão responder pelos crimes de associação e organização criminosa.
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Precisamos, entender de uma vez por todas, que só o sistema de eleições eletrônica brasileiro é totalmente à prova de fraudes (?). Esse não é o primeiro esquema desse tipo que foi descoberto. Lembro de outros, todos montados na “Era Petista”, a “Era dos Concursos”, da corrupção institucionalizada. E o que temos hoje é um Estado aparelhado, com concursos suspeitos e eleitos improváveis. Nas não questione as eleições infraudáveis, porque isso é “uma agressão contra a Constituição”. Como se dizia antigamente, se cobrir vira circo e se fechar vira cadeia.