O mercado de carnes feitas à base de plantas (plant-based) tem atraído investimentos de empresas gigantes do setor, como BRF, JBS e Marfrig. A perspectiva é de que esse ramo acelere seu crescimento e atinja entre US$ 100 bilhões e US$ 370 bilhões no mundo até 2035. Segundo projeções financeiras compiladas pelo The Good Food Institute (GFI), esses valores podem representar de 7% a 23% de participação nos negócios globais de proteínas.
Leia mais: “Startup chilena que produz comida à base de plantas recebe aporte de US$ 235 milhões”
Ainda, de acordo com esse levantamento, o brasileiro está diminuindo o consumo de carnes tradicionais e optando por proteínas alternativas, em um movimento conhecido como flexitarianismo — pessoas que diminuíram o consumo de produtos de origem animal, mas não cortaram definitivamente. Entre os motivos apontados por esses consumidores, ter uma quantidade menor de gordura é o principal, citado por 43%.
Leia também: “iFood adere ao politicamente correto e negócios reveem cardápio”
Equilíbrio é a palavra de ordem. Nosso organismo não pode prescindir do colágeno e ferro que tem na carne, principalmente a bovina.
As proteínas de origem vegetal apresentam inúmeras vantagens em relação às correspondentes animais: maior proporção de fibras e de colesterol HDL, inexistência de metais pesados e colesterol LDL, menor impacto ambiental (as maiores plantações de víveres vegetais exigem menos irrigação e poluem menos a atmosfera do que a menor área destinada ao gado de corte ou pesca, pois implicam as rações e o consequente gasto de água, e emissão de CO² e metano). Sem abordar o problema ético do abate dos animais. Sou vegetariano há 52 anos.
E assunto polêmico. A “Impossible foods” americana parece ser a única a ter atingido um resultado satisfatório quanto à textura, cheiro e gosto. Nos supermercados poderemos já ver as “plant based” mas todas com níveis altos de colesterol. Ainda não vi a “Impossible foods” nos supermercados.
O brasileiro está comendo menos carne por conta do preço. A vontade de comer é a mesma, o que mudou, para pior, foi o poder aquisitivo devido ao aumento no preço da carne.
Daqui a pouco, estaremos todos comendo proteínas alternativas como farofa de caruncho, gafanhotos, baratas cultivadas, grilos, morcego em pó para sopas, etc… e os chineses, comendo filet mignon, picanha, miolo de alcatra, coxão mole, etc… todos esses itens produzidos aqui para nossos senhores, os chineses.