A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que deve instalar grades de proteção nas ruas que dão acesso à orla de Copacabana, onde os cariocas tradicionalmente celebram a virada do ano. Dezesseis postos de revista serão montados pelos agentes, que utilizarão detector de metais.
O objetivo é coibir o acesso de cidadãos com armas de fogo e objetos pontiagudos. Essa mesma estratégia foi utilizada no Carnaval de 2020, quando as revistas com detector de metais impediram a entrada de aproximadamente 250 pessoas com facas, tesouras e estiletes na área de desfiles de megablocos.
A PM-RJ também deve utilizar 30 torres de observação com 1,2 metro de altura, que, posicionadas no calçadão e na areia, vão permitir uma vigilância mais ampla pelos policiais.
Os agentes ainda devem usar quadriciclos, para ter um deslocamento mais rápido. O maior contingente policial será destacado para o período entre as 14 horas de sábado 31 e as 4 horas de domingo 1º.
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As mentiras do desencarceramento
Em artigo publicado na Edição 142 da Revista Oeste, Roberto Motta desfaz as falácias sobre o desencarceramento. Segundo o colunista, quanto mais criminosos são presos, mais seguras ficam as ruas. “É um fato”, constatou. “Basta ver como o número de homicídios caiu nos EUA à medida que o país aumentou o número de criminosos presos.”
Leia um trecho
“Um policial civil do Rio me contou de um criminoso que ele prendeu em flagrante por furto. O bandido já tinha sido preso 28 vezes. A última vez havia sido no dia anterior; ele foi solto menos de 24 horas antes de ser preso novamente.
É importante lembrar que um criminoso é preso em apenas um pequeno porcentual das vezes em que comete crimes. As estatísticas disponíveis para homicídios e assaltos são claras: na maior parte das vezes que um criminoso brasileiro comete um crime. Ele consegue escapar impune. Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que aproximadamente metade dos crimes violentos (exceto homicídios) nunca chega ao conhecimento da polícia. Um estudo brasileiro inédito, citado por Bruno Carpes, estima que 62,55% dos roubos, furtos e agressões nunca chegam ao conhecimento da polícia. Isso quer dizer que um sujeito que já foi preso 28 vezes provavelmente já cometeu centenas de crimes.
Não existe medida mais eficiente para trazer tranquilidade à sociedade do que prender, e manter presos, esses indivíduos cujo único interesse e ocupação é o crime, e — por inúmeras razões diferentes (que não são relevantes para esta discussão) — não há nenhuma barreira moral que os impeça de usarem a fraude e a violência para conseguir o que querem.”
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