Os preços dos remédios terão um reajuste de quase 11% no Brasil, a partir da quinta-feira 31. O Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) informou na noite de ontem que o índice foi autorizado pelo governo federal para a recomposição anual de preços dos remédios.
O porcentual de reajuste é definido uma vez por ano pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O órgão utiliza como base para o cálculo a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que fechou em quase 11%.
“O reajuste não será automático e nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, explicou o Sindusfarma em nota.
Os fabricantes e revendedores só poderão subir os preços dentro da nova margem definida pela Cmed, depois da publicação de portaria pelo governo federal com a nova determinação. O reajuste pode afetar cerca de 13 mil apresentações de medicamentos existentes no no mercado varejista brasileiro.
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