A prefeitura da cidade de Tijucas, em Santa Catarina, usou a linguagem neutra em um documento oficial. Na cartilha da 17ª Conferência Nacional de Saúde, consta a seguinte mensagem: “Amanhã será um novo dia para todos, todas e todes”. A administração municipal divulgou o documento na quinta-feira 23.
O assessor parlamentar Renato Laurindo, que trabalha com o deputado estadual Jesse Lopes (PL-SC), foi quem notou o uso da linguagem neutra pela prefeitura de Tijucas. “Sem militância, sem lacração, sem todex”, escreveu.
O prefeito do município, Eloi Mariano Rocha (PSD), disse desconhecer a linguagem neutra. Oficialmente, a prefeitura não se pronunciou sobre o caso.
De Santa Catarina a São Paulo
O Colégio Dante Alighieri, um dos mais requisitados em São Paulo, advertiu uma professora de história que utilizou a linguagem neutra em sala de aula. Depois da repercussão do caso nas redes sociais, a instituição de ensino sofreu pressão de familiares de alunos.
Em comunicado, a direção do colégio confirmou que a professora exibiu para os alunos do 6º um vídeo do Canal Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva da Universidade de São Paulo. A utilização da linguagem neutra no vídeo ocorreu no termo “Evolução Para Todes”.
Leia mais: “A linguagem ‘neutre’ não é ‘inclusive’ — e nem é uma linguagem”, artigo de Flavio Morgenstern publicado na Edição 149 da Revista Oeste
“Lamentamos o ocorrido, uma vez que o canal em questão apresenta um tratamento editorial de linguagem que não tem correspondência com o padrão de uso de linguagem adotado institucionalmente pelo colégio”, diz o texto.
Segundo o Colégio Dante Alighieri, o vídeo não estava programado para ser exibido aos alunos. O conteúdo não consta no material didático e só foi exibido pela docente com o propósito de complementar os ensinamentos em sala.
Em reportagem publicada na Edição 62 da Revista Oeste, o editor-assistente Cristyan Costa escreve sobre a linguagem neutra. “Trata-se de uma crise da inteligência”, observa Caio Perozzo, especialista em linguagem e professor de literatura do Instituto Borborema. Cíntia Chagas, professora de português, garante que a linguagem neutra marginaliza cegos e surdos e é um desrespeito ao idioma. “O ‘dialeto neutro’ inviabiliza a comunicação desses grupos”, afirma.
Essa linguagem não pode seguir sendo utilizada, como se isso já fôsse assunto resolvido. Documentos oficiais NÃO podem ser redigidos com ela. Eu, particularmente, não reconhêço como legítimo um atestado ou declaração, seja o que for, escrito sem o idioma BRASILEIRO. Modificações graves no país, precisam passar pelos TRÂMITES LEGAIS. NOSSO PAÍS NÃO É LIXEIRA.
Prefeitinho socialista do PSD. Nojo dessa esquerdalha parasita. Que o povo de Tijucas se una contra esse prefeitinho.
Isso demonstra a ignorância do poder público da cidade de Tijucas, porque a palavra “todes” não existe na língua portuguesa.
Se alguém achar ruim, que reclame com o Aurélio (o do dicionário).
Quero ver como será a correção de redações ou concursos públicos. Quem escrever todes levará vantagem sobre quem escrever todas? A Academia Brasileira de Letras já se pronuncou? Qual a lei que reguamenta a gramática oficial?
😂😂😂😂 academia do que? Atriz esquerdopata pegou uma cadeira? Tem que
Pegar essa cadeira levar pra casa e sentar até morrer
Ridículo…lembrança de P. Freire
Misericórdia!