O presidente da Enel São Paulo, Max Xavier Lins, afirmou em coletiva nesta quarta-feira, 8, que as equipes da companhia estão trabalhando para normalizar o atendimento de toda a rede. E atribuiu a queda de energia ao que considerou uma situação excepcional.
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“Temos clara percepção da nossa responsabilidade e é dever moral resolver”, observou Lins. “Mas foi uma situação excepcionalíssima.”
Depois do temporal da última sexta-feira 3, 11 mil residências na região da capital paulista ainda estão sem energia elétrica.
Segundo Lins, o serviço deve ser completado nesta quarta-feira.
“As equipes já estão com todas as ordens de serviço para normalizar a situação”, disse
As condições climática excepcionais, com rajadas de vento chegando a 100 km/h, contribuíram para a atual situação, segundo ele.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), foram os ventos mais fortes desde que os dados começaram a ser registrados, em 1995. Oito pessoas morreram em decorrência da tempestade.
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Má conservação de árvores foi outro aspecto citado
O presidente da Enel paulista também atribuiu à existência de árvores malconservadas ou de tamanho desproporcional, em certas ruas, o atual cenário.
“São árvores incompatíveis para estarem nestes locais”, destacou, citando, além do tamanho, a existência de pragas e cupins que comprometeram a estrutura delas.
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A Procuradoria-Geral do Município disse que vai entrar com uma ação pública contra a Enel (por descumprimento de acordo).
Também o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que irá notificar o Procon e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tomarem medidas contra a companhia.