O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 26, que o contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a AstraZeneca para transferência de tecnologia deve ser finalmente assinado, provavelmente no dia 1º de junho. Somente após a assinatura do acordo, a instituição brasileira poderá produzir, nacionalmente, o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir doses da vacina da Oxford contra a covid-19 — sem necessidade de importação dos insumos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Queiroga participou nesta manhã de uma sessão conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
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Além de assegurar que o contrato entre Fiocruz e AstraZeneca está prestes a ser assinado, o ministro da Saúde reafirmou que a expectativa do governo é vacinar toda a população brasileira acima dos 18 anos até o fim de 2021.
Em reportagem especial publicada no dia 6 de maio, Oeste mostrou as dificuldades burocráticas que o Brasil enfrenta para produzir a vacina contra a covid-19 sem depender dos insumos importados de outros países. No caso da Fiocruz, o cronograma inicial estipulava que o contrato com a AstraZeneca seria fechado ainda no ano passado. Desde então, houve sucessivos adiamentos. “Não há sinalização de prazos, quantidades ou preços. A AstraZeneca tem outros compromissos internacionais a cumprir”, afirmou a Fiocruz na ocasião.
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Que boa notícia! Os brasileiros merecem vacina confiável. Com a Fiocruz produzindo independente não dependeremos tanto da China e suas chantagens diplomáticas. Precisamos de segurança. Não é à toa que a Europa não aceita a Coronavac.