Wilton Carlos Rabello Quintanilha, conhecido como “Abelha”, é apontado como chefe do Comando Vermelho (CV) nas ruas. Ele teria orientado, por meio do WhatsApp, o que a Polícia Civil chamou de “caçada” a grupos rivais nas favelas depois de uma aliança criada com a maior milícia do Rio de Janeiro.
A briga pelo controle da maior milícia do Rio de Janeiro e a aliança inédita com o Comando Vermelho podem estar por trás da execução dos três médicos assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste carioca.
A principal linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é que as vítimas foram confundidas com integrantes do grupo paramilitar.
Chefe do Comando Vermelho nas ruas elogiava criminoso em “caçadas”
A Polícia Civil rastreou uma troca de mensagens entre Abelha e um criminoso com a missão de ocupar os territórios da zona oeste entre fevereiro e maio deste ano.
A área é historicamente dominada pela milícia, e passou a ser ocupada pelo CV depois de um acordo selado entre Abelha e o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, de acordo com o portal Uol.
A ação é chamada de “caçada” aos rivais em mensagens enviadas a Abelha, tratado como “general” pelo suspeito de chefiar as buscas.
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No diálogo, o chefe do Comando Vermelho recebe fotos de jovens sentados no chão numa aparente abordagem feita pelos criminosos.Nas mensagens trocadas no WhatsApp, há informações sobre o assassinato de rivais.
“Morto 01 do Fubá [em referência ao líder do grupo rival que atuava na favela em Cascadura]”, escreveu o criminoso. O chefe do Comando Vermelho nas ruas elogia: “Meu mn [menor, gíria que se refere a um criminoso de escalão inferior] representa nós”, diz Abelha.
No celular do criminoso, o número de Abelha está salvo como “Chefe Mel”, de acordo com o print da troca de mensagens anexado ao inquérito da Polícia Civil. Os criminosos também falavam sobre pagamento, enviavam vídeos de execuções e trocavam fotos de armamento pesado.
O Pior inimigos do Rio de Janeiro foi o Gaúcho Brizola que Dizia. Bandido é cidadão.
O segundo Pior foi o Fachin, outro Gaúcho, que proibiu a polícia de entrar nas favelas para prender ladrões e assassinos.
Ué, um criminoso extirpando desafetos? Que mundo estranho!
O Rio já era ruim. Com a decisão do ministro togado Fachim proibindo a polícia de fazer operações nos morros, o Rio ficou muito pior. Fachim fez isso para preservar as famílias das favelas q estavam levando bala perdida da polícia e morrendo. Conforme a reclamação q ele atendeu, as balas perdidas nunca eram dos bandidos, só da polícia. Agora esses criminosos, muito mais fortes e estruturados, descem o morro e executam civis inocentes na frente de todo mundo. Parabéns Fachim! Seu esseteefe é realmente sabedor de todas as coisas e consertador de todos os problemas. Estamos vendo bem isso aqui no asfalto quente e cheio de sangue da beira mar.