Depois do assassinato de dois policiais na Baixada Santista, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou que vai transferir o seu gabinete para o município de Santos, no litoral sul. A mudança passa a valer a partir desta quinta-feira, 8.
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O reforço no efetivo da região contará com policiais do Batalhão de Ações Especiais do ABC Paulista, de Guarulhos e da Grande São Paulo. A tropa contará ainda com o apoio da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Centro de Operações Especiais (COE).
Além de Derrite, o chefe da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, e o da Polícia Civil, delegado-geral Artur Dian, continuarão em Santos.
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A Polícia Civil dará suporte nas investigações por meio dos agentes do Grupo Especial de Reação (GER). Já o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) será designado para atuar nas ações de combate ao tráfico de drogas. O trabalho de inteligência também vai ganhar reforço nesta ação.
“Todas as informações de inteligência serão centralizadas para que os policiais possam atuar em campo com um grau de estrutura definido por prioridades”, informou Derrite.
No Twitter/X, a secretaria anunciou a mudança:
Violência contra policiais
A medida da Segurança Pública para a Baixada Santista foi decorrente da morte do cabo José Silveira dos Santos, do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep). Ele foi alvejado por criminosos durante patrulhamento da Operação Verão, no Jardim São Manoel, na quarta-feira 7. O criminoso morreu ao pular de um prédio durante a fuga.
Além dele, o soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota, foi assassinado, em 2 de fevereiro, quando realizava patrulhamento no bairro Bom Retiro. A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil para decretar a prisão do bandido.
A Secretaria está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem der informações que ajudem a levar ao bandido.
“Essa atuação vai priorizar a prisão desde a cúpula do crime organizado até os membros dessas organizações, além dos envolvidos nas mortes dos policiais”, garante o secretário Derrite. “Vamos dar uma resposta ao avanço da criminalidade”, prometeu.
Alguém dos “direitos dos manos” foi procurar as famílias dos policiais mortos para prestar solidariedade ??
Claro que não, né !!?? Vagabundos !!!