A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) será transferida da capital paulista para a cidade de Santos (SP). A mudança foi anunciada pelo secretário da pasta, Guilherme Derrite, na noite desta quarta-feira, 7.
A transferência acontece depois da morte de mais um policial militar (PM) durante uma operação na Baixada Santista.
De acordo com Derrite, o gabinete da secretaria ficará instalado na sede do Comando de Policiamento 6.
“Vou supervisionar pessoalmente essa operação”, disse ele, durante coletiva de imprensa.
+ Leia as últimas notícias sobre Brasil no site de Oeste
O secretário ressaltou que o objetivo da mudança é coibir o crime organizado de forma mais “efetiva” depois da morte de policiais na região.
Ele também disse que a Operação Verão, em curso no litoral paulista, terá uma terceira fase e receberá esforços de policiais dos Batalhões de Ações Especiais de Polícia (BAEP) de Guarulhos e Barueri.
O comando da operação será feito pelo comandante geral da Polícia Militar, Coronel Cássio Araújo de Freitas, e o delegado geral de Polícia, Artur José Dian.
Secretaria de Segurança transfere gabinete depois de mortes de PMs
A secretaria confirmou a morte do cabo José Silveira dos Santos, assassinado na manhã desta quarta-feira, 7, na região do Morro de Tetéu, em Santos. O PM foi o terceiro agente morto no litoral paulista em 12 dias.
+ Veja: Corpo de soldado da Rota é enterrado em São Paulo; Bolsonaro vai ao sepultamento
Na sexta-feira 2, o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo foi baleado no rosto durante uma operação em uma favela de Santos. Durante a coletiva de imprensa, Derrite afirmou que a Polícia já identificou o suspeito de atirar contra Cosmo.
O policial foi morto quando buscava suspeitos pela morte de outro agente, Marcelo Augusto da Silva, assassinado em 26 de janeiro. Silva atuava na Operação Verão quando foi baleado.
+ Leia também: PM é assassinado a tiros, em Santos
Isso se chama seriedade, comprometimento e responsabilidade com o que é público! Futuro governador de SP!
Boa Derrite…!
Agora vai.
Boa! A população decente sempre apoiou a Polícia. É um trabalho de altíssimo risco e que não é valorizado à altura. Numa averiguação de documentos noturna, num local mal iluminado, por mais imóvel que esteja o cidadão, basta um facho de luz de um carro dobrando a esquina para que a sombra projetada também se desloque.
O policial – e qualquer pessoa normal – terá a nítida impressão de que a pessoa se movimentou. Pelo treinamento e instinto o agente da lei terá frações de segundo para decidir se atira primeiro ou corre o risco de ser baleado.
O policial vai jurar que a pessoa se moveu e a pessoa vai jurar que não se moveu.
Não é razoável presumir a inocência do suspeito e presumir a culpa do policial.
Excessos sempre ocorrem, inclusive quando uma pessoa de bem erra o caminho e entra numa área controlada pelo tráfico e termina metralhada.