O sistema Alerta Rio, mantido pela prefeitura do Rio de Janeiro, registrou recorde de sensação térmica neste sábado, 16, com 60,1°C na estação de medição de Guaratiba. O recorde anterior, de 59,7ºC, foi registrado em novembro de 2023.
De acordo com informações publicadas no jornal Folha de S. Paulo, a maior temperatura registrada no dia também ocorreu em Guaratiba, bairro na Zona Oeste da capital: 40°C. A cidade está sob alerta amarelo para onda de calor desde a sexta-feira 15, com previsão de que as temperaturas fiquem 5°C acima da média por dois ou três dias.
A Secretaria Municipal de Saúde do município reforçou medidas de cuidado e prevenção para as pessoas que têm situação de saúde mais vulnerável, como os que tomam remédios de uso contínuo, especialmente pessoas hipertensas, diabéticas e com insuficiência cardíaca.
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Alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que, além do Rio de Janeiro, os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também estão sendo afetados pela onda de calor.
Áreas da das regiões Sul, Norte e Nordeste estão sob alerta laranja, com previsão de temperaturas acima de média entre três e cinco dias.
Na sexta-feira 15, a cidade de São Paulo alcançou 34,3ºC, maior temperatura para março desde 2012. Essa marca também iguala a maior temperatura já registrada para este ano na cidade, que ocorreu em 8 e 9 de janeiro.
O que causou as altas temperaturas no Rio de Janeiro?
Segundo o Inmet, onda de calor é causada por uma massa de ar quente e seco instalada no centro-oeste do país, com deslocamento para o sudeste, resultando nas altas temperaturas registradas nos últimos dias.
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A massa de ar quente também impede o avanço de frentes frias que poderiam amenizar a temperatura, o que só deverá acontecer a partir deste segunda-feira, 18. Mesmo assim, a oscilação na capital paulista, por exemplo, deverá ficar entre 23ºC e 31ºC, mas com chuvas isoladas.
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