No Pará, o Tribunal de Justiça estadual (TJ-PA) pagou mais de R$ 200 mil líquidos para 77 de seus servidores no mês de novembro. Foram quase R$ 17 milhões gastos com os subsídios dos magistrados, em valores brutos. Já o montante do dinheiro público usado para custear férias, gratificações, pagamentos retroativos e indenizações a desembargadores e juízes estaduais chegou a R$ 61 milhões.
De acordo com reportagem do jornal Estadão, os 77 magistrados do Pará receberam valores que variaram de R$ 200 mil a mais de R$ 600 mil. Outros 323 servidores do judiciário estadual paraense custaram ao pagador de impostos mais de R$ 100 mil — em um único mês. Com eles, o TJ-PA desembolsou entre R$ 100 mil a quase R$ 200 mil.
Os magistrados mais bem pagos do Pará
No painel de remunerações divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça, é possível constatar que os magistrados mais bem pagos da Justiça estadual em todo o Brasil são os membros do Tribunal do Pará.
Holerite de mais de R$ 620 mil pago à servidora pública do Pará
O holerite mais caro para o pagador de impostos no Pará foi entregue à desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. A servidora pública recebeu R$ 621 mil líquidos (R$ 643.089,56 brutos). Deste montante, um total de R$ 595 mil foram pagos a título de “pagamentos retroativos”.
Ainda de acordo com o jornal supracitado, no mês de setembro, o TJ-PA havia afirmado que a magistrada “estava prestes a se aposentar”. O nome da servidora pública do Pará consta na lista de servidores da 4ª Câmara Cívil do TJ, porém o nome da magistrada não consta na lista de funcionários ativos da Corte.
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No mês de novembro, 165 magistrados do Pará receberam mais de R$ 50 mil a título de direitos eventuais. Deste grupo de beneficiados com o dinheiro do pagador de impostos, 128 receberam mais de R$ 90 mil a título de “pagamentos retroativos”. Os três maiores depósitos são de Maria de Nazaré Saavedra Guimarães (R$ 585 mil), Ronaldo Marques Valle (R$ 195 mil) e Weber Lacerda Gonçalves (R$ 142 mil).
Essa joça de justiça tem que fechar, virou um balcão de negócio …vergonha
República do grã Pará onde a corte se faz a corte … e o corte corta a nós …
É a festa da trambicagem, e tudo e normal pra essa escória.
Que vergonha e que tristeza. Saber que um juiz recebe isso em um estado tão carente e inseguro. Não há mais vergonha ou um coração justo que um juiz de verdade pudesse isso aceitar.
A cara deles não enrubece, não sabem o que é vergonha, nem tão pouco de onde vem o dinheiro que os refestelam, nem tão pouco quantos ficam na miséria com o saque do dinheiro público rumo a seus bolsos. Parasitas.