O Hospital Sírio-Libanês pretende captar R$ 100 milhões nos próximos cinco anos. Para isso, a instituição filantrópica criou um fundo patrimonial. Os recursos serão aplicados, principalmente, para pesquisa, ensino e abertura de unidades ambulatoriais.
Esse movimento do Sírio-Libanês é para tentar reverter o cenário dos últimos anos, em que vem perdendo médicos renomados para grandes grupos capitalizados, como a Rede D’or. Médicos conceituados buscam liderar áreas de pesquisa, que, até então, estavam concentradas em instituições sem fins lucrativos.
Segundo o CEO do Sírio-Libanês, Paulo Nigro, há também planos de captar recursos com instituições internacionais de pesquisa, o que abrirá portas para estudos entre pesquisadores estrangeiros e brasileiros. “Nesse contexto, faz sentido ter um fundo patrimonial focado em pesquisa”, disse, ao jornal Valor Econômico.
Atualmente, o Sírio-Libanês recebe doações para projetos específicos. Em geral, os doadores são famílias, ex-pacientes e empresas ligadas à comunidade fundadora do hospital, que neste ano completou um século.
Fundo patrimonial
Em um fundo patrimonial, apenas os rendimentos do fundo são utilizados e o principal fica preservado. Além disso, pela atual legislação, os recursos não podem ser resgatados para pagamento de dívidas nem despesas rotineiras das instituições beneficiadas.
Em relação ao mercado dos Estados Unidos, o Brasil ainda engatinha nesse tipo de fundo. As referências mundiais são as universidades de Harvard, com patrimônio de cerca de US$ 42 bilhões, seguida de Yale, com US$ 31 bilhões, e Stanford, que tem um fundo de US$ 29 bilhões.
Em 2020, o Sírio-Libanês teve receita líquida de R$ 2,2 bilhões, com um déficit de quase R$ 120 milhões.
Os doutores de politicos corruptos ficaram com dor de cotovelo da linda e moderna faculdade de medicina do HIAE, só pode !