Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, poderá ser solto da cadeira em 2028, de acordo com a legislação brasileira, que limita o tempo de prisão a 30 anos. O assassino foi condenado a quase 300 anos de reclusão.
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Ao site Migalhas, o promotor Edilson Mougenot Bonfim, que atuou no caso de Pereira há mais de 20 anos, expressou preocupação com a reintegração do serial killer à sociedade. O psicopata matou sete mulheres e estuprou nove vítimas de 1997 a 1998.
“Não sou eu com opinião pessoal, é a ciência que diz isso”, afirmou Bomfim. “É unânime na psiquiatria mundial que pessoas que sofrem desse transtorno de personalidade antissocial, no mais alto grau, como o dele, que o torna um serial killer, são incorrigíveis, incapazes de aprender pelo exemplo, incapazes de um juízo autocrítico, sincero e, portanto, incapazes de correção.”
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O promotor ressaltou que, atualmente, o Maníaco do Parque não apresenta perigo por causa da prisão e vigilância constante. “A partir do momento que, eventualmente, viesse a ganhar a liberdade, a personalidade dele seria a mesma, com o mesmo transtorno, e logo ali estaria presente o mesmo perigo e o mesmo risco.”
Promotor apresentou Pereira ao tribunal
Ao apresentar o caso de Francisco de Assis Pereira ao Tribunal do Júri, Bonfim enfrentou desafios, como a necessidade de explicar o conceito de “serial killer“, pouco conhecido no Brasil na época.
“Precisei viajar para vários países e comecei paulatinamente a me imergir numa doutrina e numa literatura que o Brasil desconhecia”, relatou.
Bonfim destacou a preocupação com o uso do termo “maníaco” para referir-se a Pereira, considerando que isso pode levar a população a acreditar que ele é doente e, portanto, isento de pena. “Ao se dizer que alguém é maníaco, leva-se à população leiga a ideia de que alguém é doente e, portanto, isento de pena”, concluiu.
O Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira é um dos criminosos mais notórios do Brasil. Nascido em 1967, em São Paulo, ele trabalhava como motoboy e entregador de cartas, mantendo um perfil discreto e aparentemente comum.
No entanto, entre 1997 e 1998, Pereira se tornou o protagonista de uma série de crimes brutais que chocaram o país e o colocaram no centro de uma investigação policial que ganhou destaque na mídia nacional.
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A abordagem do assassino se baseava em técnicas de persuasão. Com uma aparência calma e simpatia, ele atraía mulheres prometendo oportunidades para a carreira de modelo. Fingindo ser um fotógrafo profissional, Francisco abordava suas vítimas em locais públicos, especialmente nas proximidades de estações de metrô.
Pereira convencia as vítimas a acompanhá-lo até o Parque Estadual do Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Lá, ele as submetia a abusos, tortura e assassinato. Seus crimes foram descobertos em julho de 1998, depois de uma investigação que mobilizou a Polícia Civil de São Paulo.
O Maníaco do Parque foi acusado de matar pelo menos sete mulheres e estuprar outras nove. Preso em 1998, Francisco de Assis Pereira confessou os crimes e foi condenado a mais de 260 anos de prisão por estupro, assassinato e ocultação de cadáveres.
Desde então, o criminoso cumpre pena na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecida como Penitenciária de Tremembé.
Isso é a prova de que a nossa legislação é um verdadeiro incentivo ao crime.
O sujeito comete uma barbaridade dessas e só passa 30 anos na prisão.
É imperioso que o código penal brasileiro seja alterado para que aberrações como essa não aconteçam.
Até o maníaco do parque é solto e os perseguidos pelo 8 de janeiro não.
Sem contar Daniel Silveira.
Brasil do avesso.
Com a esperança de vida aumentando no Brasil, já faz tempo que o congresso deveria ter mudado a lei que limita a 30 anos de prisão.
Algum deputado se elege para mudar esta lei mudar para 40 anos ?
Na cabeça dos justiceiros do Brasil, tem que prender apenas aqueles que fizeram as manifestações em Brasília.
Esse cara não pode ser solto pois vai ser morto na esquina da saída!
A lei penal no Brasil é uma piada, aliás o Brasil é!
Quem faz justiça é a familia, e com certeza todas as vitimas tem familiares.